O fluir do viver

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A palavra tecida

Por gotas de tinta

Entre traços e rabiscos

Em cada borro, em cada pingo

no papel de dissolve

em cada vida

em cada morte

num turbilhão de azar e sorte.


Nada

em cada elemento da combustão

escorre pela curva fora do padrão

do dito e não dito

transcende o que já foi escrito

pela releitura do que se foi.


A interna e eterna repetição

do nó escondido em cada ciclo

em cada verbo

Além do véu um elo eterno

com o eu menor e o eu maior

Uma escala para a vida

com a criança adormecida

ora chora, ora grita

pela camuflagem de cada dia.


O refrão anuncia

a integração do Ser

A relevância do (in)terno morrer

Para novamente (re)nascer.

Em pó e azia.Where stories live. Discover now