Circus ( Buggy × Leitora)

26- Ilha

Enquanto Buggy corria para ir ao banheiro, estávamos nos aproximando de uma pequena ilha, então todos corremos para desembarcar. Os tripulantes ficaram encarregados de puxar a corda com a âncora e levar o barco até o cais para podermos descer. Fui uma dos primeiros tripulantes a descer, assumi o papel de segundo em comando enquanto o Buggy ainda estava ausente, então com o resto descemos para inspecionar um pouco a área e mandei alguns grupos comprar (ou saquear) nas lojas as coisas que precisaríamos para passar mais dias no mar.
Conhecemos um jovem de cabelos pretos e uma cicatriz no braço, o cara era intimidador e ficava olhando para mim, mas nem se aproximou de nós em nenhum momento, embora conseguimos ouvi-lo falando com outras pessoas. Parecia que o prefeito da cidade daquela pequena ilha obviamente nos deixaria estar ali, desde que não causássemos nenhum tipo de problema.

Não demos muita importância e saímos de lá, e fui em direção a uma loja que parecia vender mapas, folhas, tinta e mais coisas que os cartógrafos precisam, embora não houvesse ninguém, então pensei em verificar se alguma coisa seria útil para mim e, de fato, encontrei as coisas, algumas canetas novas e de boa qualidade, alguns papéis e um mapa que eu não tinha e precisava. Mas como não tinha vendedor, peguei as coisas em busca do vendedor, eu não queria roubar, mas de alguma forma eu tive que encontrar o vendedor e dizer quais itens eu queria.

Enquanto isso Buggy ainda estava no barco, ele estava "se preparando", ele estava atento se algum tipo de problema ocorresse com algum de seus tripulantes ou se alguém desse notícias sobre o local, o capitão sabia disso por ser um local bastante pequeno ele poderia cuidar dele a qualquer momento, tornar todos escravos e montar calmamente barracas de circo onde quisesse e se alguém ousasse ficar contra ele ou ousasse tocar até mesmo em um de seus tripulantes ele não hesitaria em agir. Então, esperando por tudo, ele sentou-se calmamente esperando em seu trono por alguma notícia. Além disso, Buggy não gostava de sair do barco para não fazer nada, ficava muito entediado e sempre tentava não fazer isso.

C

om a tripulação, depois de fazer o que mandei, fomos todos em direção a um bar, primeiro para descansar e segundo para pegar um pote gigante da melhor bebida alcoólica para o Capitão, sabendo que ele gosta de beber ficaria feliz em tê-lo para mais tarde . Mas durante todo o caminho desde aquela loja até o momento em que colocamos os pés no Bar, eu me senti vigiada o tempo todo, embora não parecesse haver mais ninguém lá, além de ninguém mais parecer sentir o mesmo que eu, então eu deixei para lá e continuamos como se nada tivesse acontecido, comprando e bebendo álcool por muito tempo. E quando a noite caiu estávamos todos bêbados, as luzes mal eram visíveis e tudo nos fazia rir, embora algumas pessoas tenham ficado violentas, mas não permitimos que nada acontecesse. Por exemplo, um tripulante do Buggy, que já estava muito bêbado, foi acidentalmente empurrado por um morador da ilha, e o tripulante ficou muito violento com o morador e agarrou-o pelo pescoço e gritou com ele, a pessoa estava muito assustado, mas rapidamente agarramos nosso tripulante com muita força para que ele não machucasse ninguém e o levamos para longe daquele aldeão, e ele fugiu. Sinceramente fiquei preocupada com aquele aldeão mas felizmente nada de grave aconteceu com ele, e naquele momento todos decidimos voltar ao barco para que este tipo de “acidentes” não voltassem a acontecer.