chapter Six

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Mais três dias se passaram correndo, meu casamento seria amanhã. Muitas coisas foram adiantadas, afinal, muito tempo já havia se passado. Toda decoração foi escolhida à dedo por mim e com ajuda de minha mãe, sem ela eu não saberia como me decidir. Dias atrás fomos até uma catedral, era enorme, e era por ela que se acontecia alguns casamentos da máfia. Depois fomos conhecer o salão onde ocorreria a festa, não ficava tão longe da catedral.

Meus olhos travaram quando viram toda decoração em andamento. Seria tudo maior do que eu pensava, como um casamento real. Eu fiz um questionário da minha mãe, esperava algo, mas não tão grande quanto o que estava ocorrendo. Eu não podia negar, estava tudo perfeito, não havia palavras para descrever o quão lindo era. Flores que subiam da mesa até um certa altura. Um pouco mais a frente, seria onde todo buffet ficaria junto ao enorme bolo encomendado.

Eu mal podia acreditar que tudo estava tão lindo, e por um momento eu havia esquecido que no fundo, nada daquilo era tão bonito.

Adentro meu quarto e me deparo com três empregadas colocando peças de roupas minhas em malas grandes. Eu já estava à beira da loucura. Mal havia acabado de voltar e já estava indo embora de minha casa. Por outro lado, eu já estava reclamando demais. Deveria ter de agradecer por não ter tido outro destino após a fuga. Mas em outro lado, quem agradeceria por essa vida totalmente terrível?

Nem todo dinheiro do mundo descreveria a infelicidade que eu estava, mas também eu estava regada do dinheiro do mundo, mas o dinheiro sujo.

— Desculpe senhorita, mas foram ordens. – uma delas se pronunciou.

— Não tem problema. – sai de lá o mais rápido possível.

Assim que cruzei o corredor dos quartos e pus meus pés no primeiro degrau, vi meu pai e minha mãe conversando com Park Jimin. Eu gostaria de não ter sido notada, mas agora já parecia que eu era o centro das atenções de três pessoas.

— Venha Rosé, se aproxime. – meu pai fez sinal com as mãos e eu não podia negar.

Caminhei até eles, minha felicidade não estava estampada no meu rosto, mas quem liga?

— Seu noivo veio lhe ver. – minha mãe disse, pelo menos tentando forçar um sorriso por mim.

— Os deixaremos à sós. – meu pai disse, ele saiu seguido de mamãe.

O Park me encarou com um semblante indecifrável, mas eu não queria decifra-lo, me dava ânsia.

— Precisa aprender à fingir felicidade, monstrinha. No nosso casamento as pessoas precisam achar isso. – ele me encarou com um sorriso travesso nos lábios. Monstrinha?

— Seria novidade para eles me verem infeliz? – perguntei. — Quantas mulheres se casaram feliz?

— Acho que você vai ser a primeira. – ele soltou outro sarcasmo. Eu vou passar a odiar o seu sarcasmo.

O silêncio entre nós se instalou, para que ele veio mesmo? Tentar jogar em minha cara que nunca fui livre e de agora em diante nem chances eu tenho disso?

— Você deveria se exilar do planeta. – disse, minha primeira reação foi tentar sair de perto dele, mas ele agarrou meu pulso fortemente.

— Não pense que meu humor vai descrever minhas ações. Eu fui bom para você, monstrinha. Mas eu também posso ser uma pessoa ruim, não queira que eu seja ruim. – ele exclamou.

Eu tentei sair do aperto dele, mas como esperado, ele era forte o bastante.

— Outra fuga sua e eu não terei piedade. Está viva apenas por uma palavra minha. – ele fez questão de deixar isso claro.

Um pensamento e uma reação. Eu chutei seu membro no meio de suas pernas. E logo sua expressão sexy e dura foi de dor. Ele se abaixou segurando a parte íntima enquanto gemia.

— A parte fraca de um homem.

Eu tratei de sair dali, não sabia quão seria a reação dele. Eu tive um pensamento, e uma reação, mas eu ainda iria esperar a dele.

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Finalmente eu postei um capítulo.

Prometo que tentarei postar o próximo antes do Natal,isso se eu não esquecer amores.

Minha Doce e Fugitiva, Noiva. | PJM + RNPWhere stories live. Discover now