Capítulo 4

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Ela é a coisa mais sexy e fofa que eu já vi na minha vida, atrevida e bruta, mas eu sentia que não era só isso.

Ela tinha quase minha altura, mas aprecia tão frágil e ao mesmo tempo tão forte, era confuso.

Sinceramente, entendi perfeitamente a razão de trazê-la para minha casa e não a deixar ir para a casa de outra pessoa: eu temia não poder conhecê-la bem, não poder falar com ela novamente.

Enquanto Lois estava aqui, me esqueci que havia uma estranha escondida em alguma parte do meu apartamento, um fato curioso é que minha visão raio x não capta ela, e seus batimentos parecem se igualar à brisa do vento, parece loucura, saber aonde ela está é algo difícil.

Foi realmente uma loucura a forma como Lois agiu, apenas mandei a prateada se esconder pois temia que algo parecido ocorresse.

E ocorreu algo ainda pior do que imaginei, imagina se ela tivesse visto aquele ser aqui?

Agora ela estava na minha frente, vestindo minhas roupas que mesmo que fossemos quase da mesma altura, ficaram extremamente largas nela.

Ela me olhava curiosa com aqueles olhos enormes com as íris agora verdes, interessante, antes estavam cinzas.

Seus olhos eram grandes, nada assustador, apenas incomum, eram lindos.

Com o kit de primeiros socorros em mãos eu me sento no chão e toco seus pés, a resposta que recebo é um chute no queixo.

Ela arregala os olhos tampando a boca em choque, me olhando culpada.

- Sinto muito! Mas você também não avisa! - Diz preste a levantar e vim checar como estou, apenas estendo a mão para que ela pare e ela permanece sentada enquanto eu abaixo a cabeça sentindo a área do chute doer.

Outra cosia que notei é que ela é forte pra caralho, mas não parece ter percebido, o quê me leva a pensar que talvez ela nem tenha cogitado isso.

Ela estava nervosa me olhando aflita, parecia temer minha reação.

Queria brincar com isso, mas não achei boa ideia.

- Eu estou bem, não vou te jogar do apartamento, fica calma.- Digo olhando cima, pra ela. Estendo a mão e ela comprime os lábios colocando o pé devagar sob minha palma.

Foco minha atenção nas feridas, os cortes eram muito fundos, deveria estar doendo muito.

Trato ambos pés dela com cuidado, as vezes escutando sua respiração travar como se ela estivesse contendo os sons de dor.

- Prontinho. - Digo guardando os intens do kit, me levantando e jogando fora os que limpei a ferida.

Ela olha os pés e abre os dedinhos dos pés delicados, os separando e os olhando analítica, fofa, fofa, fofa, minha mente gritava.

- Como super herói você é um ótimo servo.- Diz anuindo pra mim em aprovação, arrogante.

Eu indignado ri, pois sua voz soava sincera, mesmo que eu sentisse que por uma lado ela estava brincando, por outro ela falava sério.

- Vou deduzir que isso é um agradecimento. - Digo indo guardar as coisas e ela fica na sala olhando os pés tratados e enfaixados, os erguendo no ar.

- Isso, isso, deduza o quê quiser. - Responde abanando com as mãos sem dar relevância e eu ri nasalado negando lentamente com a cabeça.

- Qual é o seu nome? - Pergunto enquanto volto pra sala a encontrando sentada toda largada, folgada.

- Felinster Dolleny. E o seu? - Pergunta curiosa, mas em momento algum olhando mais de dez segundos em meus olhos.

Superman... - Ah, e põe "super" nisso, e...caramba! Muito "man" mesmo, uau...Onde histórias criam vida. Descubra agora