A Amiga do Príncipe (Legolas Fanfic)

Capítulo 6: O Príncipe - parte 1

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❝Cada princesa era uma mais bela que a outra.❞
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Legolas era um príncipe e eu levei alguns anos para saber separar sua posição real da de amigo.

Trata-lo como alteza e o reverenciar enquanto estávamos em sociedade geralmente aninhava-se aos meus risos e soquinhos no braço. Era uma vigilância constante para não esquecer que ele era um príncipe acima de tudo, até da nossa amizade.

Meu coração parecia que sairia do peito. Estava tão ansiosa a ponto de causar enjôos.

Todos os serviçais foram realocados para receber os convidados que chegariam nas carruagens e, eu, estava entre eles; no lugar errado, na posição errada. Pelo céus! Eu, uma jardineira, no meio da nobreza servindo vinho, era um vislumbre de desastre.

- Você consegue Melinyë - pensei, nervosa.

No grande salão ouvíamos atentamente as instruções de Narir.

- Não deixem faltar vinho nas taças. Reponham os petiscos e as guloseimas nas bandejas. E, - ela olhou na minha direção com um olhar severo. - segurem firme às bandejas, não quero ter que sair do salão pra substituir vestidos manchados de vinho e acalmar donzelas chorosas. E, sobre tudo, sejam leves e divirtam-se.

O palácio sempre era bem iluminado, mas em dias de festa o tanto de lamparinas brilhavam como estrelas no céu enchendo nosso olhos com um brilho alegre. Apesar da dura responsabilidade que eu tinha naquele momento, gravei tudo na mente afim de que aquele dia torna-se memória.

A chefe dos serviçais fez questão de detalhar cada movimento de cada uma de nós. Implorei para ficar na mesa enchendo as taças nas bandejas. Já Alyria fez questão de servir no salão.

Quando chegou o momento ficamos um ao lado do outro esperando os convidados quais, aos poucos, chegavam e se encantavam com as paredes de carvalho e mármore branco sobrepostos aos talhes banhado em ouro.

Revelo que a riqueza do castelo de Thranduil, dos elfos da floresta, para alguns era apenas rumores e uma lenda contada em volta da fogueira sob o céu noturno, até que tiveram o privilégio em ver com os próprios olhos.

Da mesa onde eu estava, por trás das várias jarras de vinho e sucos, observei a rainha Annael. Ela estava sentada no trono ao lado do rei; parecia querer ficar um pouco distante das princesas e nobres de propósito. Percebi que ela observava discretamente cada movimento das donzelas.

Com um sorriso singelo, a rainha recebia cada reverência com graciosidade apesar de eu ter certeza que ela preferiria um aperto de mão. A cada movimento de suas costas já me dava a sensação de que ela não foi a responsável pela ideia de abarrotar o salão real com tantas donzelas.

Havia música alegre quais eu tive certeza que foi a rainha a seleciona-las, um bom gosto muito bem orquestrado, visto que ela era pianista e cantora.

Dançarinas élficas ficaram a cargo de Aranin e a chuva de pétalas de rosas da delicada Lauren, as aias da rainha. Também havia muita comida e sorrisos alegres como sempre em todas a festas ofertávamos.

Enchendo as taças dos convidados que chegavam, observei e conclui que cada um havia convocado alfaiates e costureiras renomadas para costurar um modelo especial para ocasião. reconheci alguns deles apenas pelo caimento dos tecidos dos vestidos das princesas.

Os cavalheiros e as damas bem trajados conversam e bebericavam o melhor vinho fabricado em Avaris a cidade de dois Senhores; Tahile e Dália da família dos Vales, antigos senhores de Annael antes do rei encontra-la e casar-se com ela.