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Anne

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Anne

Vladmir Mazza. Se eles o conhecem como o estou conhecendo agora, saberiam que ele não é essa pessoa ruim que costuma mostrar para os outros. Penso enquanto o observo falar e falar de um modo bem divertido e descontraído, me fazendo rir o tempo todo com as suas histórias de faculdade e até da sua infância. A maneira como esse homem me toca, os beijos que costuma dar quando estou absorta em meus pensamentos, os lugares para onde me leva, o jeito com ele me fascina e me faz admirá-lo. Ele é exatamente o que eu sonhei para mim, mas não posso levá-lo para o meu convívio e isso me desanima um pouco. Eu queria tanto que tudo fosse bem diferente entre ele e os gêmeos.

Sorrio quando penso nessa possibilidade.

— Hu! — Desperto soltando um grito quando sou surpreendida por um corpo molhado, que me segura nos seus braços e rio sonoramente quando Vlad corre comigo pela areia da praia, entrando no mar em seguida. — Vlad, não se atreva! — protesto, porém, ele ignora completamente os meus resmungos, me jogando na água fria em seguida. — Seu maluco! — ralho divertida jogando alguns jatos de água nele. Contudo, ele fica sério e ávido, me puxa para os seus braços, beijando-me intenso e duro, roubando o meu fôlego. Não demoro para envolvê-lo com os meus braços e o que já estava colado, parece tornar-se um só.

— Por Deus, Anne você me deixa maluco! — Ele rosna em minha boca, completamente ofegante e a sua pélvis se mexe avidamente se esfregando em mim. — Preciso ter você, Anne! — A urgência das suas palavras me assalta e eu penso que finalmente ele me fará sua. — Seja minha esposa? — Ele pede com um resfolegar e imediatamente me afasto ele.

— Como assim? — Engulo com dificuldade.

— — Rio um tanto debochada.

— Você está brincando, não é? — Vlad continua sério e isso me dá a certeza de que não, ele não está brincando comigo.

— Eu não estou brincando...

— Vladmir, não tem nem um mês que estamos juntos e... — Tento protestar, porém, ele me puxa para os seus braços outra vez e faminto torna a me beijar, sem me dar qualquer chance.

— Por acaso existe um limite de tempo para amar uma mulher tão loucamente? — Ele volta a me beijar.

E céus, isso é loucura!

— Anne, eu não posso e não quero ficar longe de você por mais tempo. Você não faz ideia de como me sinto vazio quando volto para casa todas as noites e você não está lá comigo — confessa com sofreguidão, encostando a sua testa na minha e juro que não tenho forças para lutar isso.

A verdade, é que estou perdidamente apaixonada por esse homem, tão envolvida que qualquer loucura seria muito bem-vinda. Mas não podemos ser inconsequentes, certo? Como poderei me casar com o homem que se declara inimigo da minha família? Porque sim, Athos e Artêmis fazem parte da minha família agora.

Trinta Dias - Vladmir MazzaWhere stories live. Discover now