— Heriberto... — O nome dele quase não saiu, sua garganta estava seca, sua testa suada, mas estar na boca dele era tão delicioso que seu quadril não deixou de se movimentar. — Oh, céu, eu vou... Ahhh... Assim... Assim... Hummm... — Choramingou manhosa.

Heriberto sorveu todo seu gozo, seu rosto estava melado e era a sensação mais deliciosa que um homem pode sentir, levantou seu rosto, sorriu deixando mais um beijo em sua barriga, deitou ao seu lado, virou o corpo de seu amor para que colasse suas costas em seu peito e beijou seu pescoço.

— Tudo bem? — A mão acariciava sua barriga.

— E-Eu preciso de mais. — Segurou a mão dele e levou até seu seio o fazendo apertar. — Me completa como só você é capaz de fazer.

Heriberto apertou seu seio, mordeu de leve seu ombro, afastou a perna dela com sua própria e só então soltou a mão do peito, o membro deslizou num vai e vem, tocando o clitóris sensível de Victória, os pelos de seu corpo arrepiaram.

— Heri... — Choramingou.

— Me desculpe se não durar muito tempo, mas foram meses sem seu corpo. — justificou.

Victória o olhou, tocou seu rosto, as pupilas da morena estavam dilatadas de prazer, beijou sua boca, esfregou seu corpo no dele e a mão livre fez um malabarismo que nem ela mesma conseguia explicar e o membro deslizou para dentro de seu corpo o fazendo soltar seus lábios e gemeu roucamente. Os corpos se faziam um só, se completavam, se entendiam perfeitamente, eram feitos um para o outro e nunca mais voltariam a estar longe um do outro, moveram se juntos, sem pressa mesmo que quisessem se fundir um no outro há alguns instante atrás, faziam amor, dividiam o mesmo prazer, os beijos, as caricias, a euforia do primeiro momento tinha diminuído e agora precisavam se sentir como o amor um do outro.

— Eu te amo. — Recitou para Heriberto ao mesmo tempo em que recebia as mesmas palavras.

Riram, sorriram juntos e então foram mais intensos, sempre perder a cama, os corpos pedindo por aquele momento, a saudade sendo saciada aos poucos, os lábios ficando inchados pelos beijos e os corações batendo no mesmo compasso, estavam juntos e agora para sempre. Heriberto sentia o membro doer de desejo, o gozo estava pronto para explodir, aumentou um pouco mais a velocidade e então se entregou mais uma vez ao amor de sua vida.

¿?

Heriberto veio do banheiro secando os cabelos, Victória tinha saído primeiro, estava deitada de lado na cama, o corpo cobrava os esforços que haviam repedido por duas vezes, o lençol cobria seu corpo nu, o encarou com um sorriso singelo no rosto e ele sentou de frente para ela.

— Está com fome? — Perguntou o médico.

— Um pouquinho, os meus pés estão me matando e eu nem fiquei de pé. — Sorriu sugestiva.

Heriberto se ajeitou melhor na cama e pediu os pés de Victória.

— Te farei massagem, vou pedir nosso almoço ou prefere sair para comer na rua?

— Eu não quero sair dessa cama pelos próximos dois dias... — Fechou os olhos suspirando com a massagem. — Isso é delicioso, meu amor.

— Então vou pedir nossa comida e continuo essa massagem. — Beijou o pé que estava em sua mão.

— Peça lasanha, arroz e batata frita. — mordeu o lábio cheia de fome. — Suco de morango, sorvete de morango e chantilly.

— Amor, não me lembro de você com desejo enquanto estava longe. — Brincou.

— Amor, nosso bebê sabe que estamos perto novamente. — Sorriu lindamente e então se sentou com um pouco de dificuldade. — Alias, ele ou ela está louco para descobrir o próprio nome. — Puxou um envelope que estava no criado-mudo e deu a ele.

Heriberto sentiu novamente o coração disparar, olhou o envelope e então olhou novamente para Victória.

— Isso é... — Não conseguiu falar.

— Pedi que o médico revelasse o sexo no ultimo exame que fiz, estava com tudo pronto para voltar e não queria esperar nem mais um segundo para descobrir o sexo do nosso bebê.

— Eu acho que vou desmaiar. — Levou a mão ao peito.

— Amor? — Se aproximou o mais rápido que conseguiu. — Se preferir marcamos uma consulta com a Heloisa e assim você também vê o bebê.

Heriberto rasgou o envelope, não iria esperar mais nenhum segundo para saber o sexo de seu bebê, leu apressadamente as linhas e ergueu o olhar para Victória.

— E então? — Vick não tinha tirado os olhos dele.

— Uma menina. — Gargalhou e a trouxe para que se sentasse em seu colo, beijou seus lábios e a mão livre foi até seu ventre avantajado. — Oi, filha. — E a ondinha se formou embaixo de sua mão.

— É o papai, meu amor. — Vick levou a mão até a dele.

Heriberto parecia que iria explodir de felicidade, beijou muito Victória nos lábios e a abraçou forte. Finalmente poderiam ser felizes juntos.

Oieee, desculpem a demora, era para ter saído na sexta feira, masss...

O importante é que saiu e eu espero que gostem do reencontro dos papais.

Beijos.

Virada do destinoWhere stories live. Discover now