Entrevistando Autores: Luiz Henrique Souza

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EA: No seu perfil do Instagram você se denomina "Escritor Amador". Por quê? O que você acha que precisa para se tornar um "Escritor Profissional"? E o que está fazendo para isso acontecer?

 Luiz: Porque reconheço que tenho muito a aprender. Acredito que a chave para me tornar um "Escritor Profissional" está em aprender com erros, com escritores anteriores e continuar evoluindo, ou seja, irei continuar aprendendo com tudo em minha volta.

EA: Qual é a parte mais difícil de escrever? E qual é a mais fácil?

Luiz: A parte mais difícil surge quando encontro incoerências na história, exigindo ajustes desde o início. E a mais fácil é o ato de escrever em si, pois minha mente me ajuda gerando histórias de maneira aleatória, tornando-se gratificante escrever.

EA: Sempre se interessou pela mitologia tupi-guarani? O que, como escritor, te deixou mais fascinado ao criar uma história com essa temática?

Luiz: Meu amor pela mitologia me levou a explorar a rica mitologia tupi-guarani, muitas vezes negligenciada. Encontrei inspiração em um livro sobre o tema e acabei a admirando muito, fazendo com que eu escrevesse uma história que contasse sobre o filho do deus supremo.

EA: Seus livros são para o entretenimento ou você quer passar alguma mensagem para os seus leitores?

Luiz: Busco sempre apresentar uma mensagem. As Aventuras de Ubiratã traz a perseverança como tema central, incentivando a superação de desafios para construir um mundo melhor.

EA: Foi você quem criou as capas de seus livros? (Aliás, meus parabéns! As capas são lindas!) Além das capas, você produziu um trailer book e também deu imagens a seus personagens (algumas delas, geradas por Inteligência Artificial), qual a importância disso em seus livros?

Luiz: Ambos os livros foram realmente criados por mim. É claro que tive ajuda de uma inteligência artificial para ter uma base de como seria meus livros. A intenção é aproximar os leitores dos personagens, gerando empatia antes mesmo de começarem a leitura.

EA: Não sei se você soube, mas recentemente um livro que usou Inteligência Artificial (para fazer a capa) foi desclassificado do Prêmio Jaboti. Qual a sua opinião sobre isso e sobre o uso da IA no mundo da escrita?

Luiz: Eu ouvi falar sobre esse assunto e sinceramente, não sei o que pode acontecer. Meu livro tem sim a ajuda da IA, em partes específicas, como design e fontes,  feitos por mim por meio de um aplicativo. É claro que IA pode acabar causando uma certa desvalorização aos escritores do passado, no entanto, devemos estar cientes de que nem todo livro que tem capa desenvolvida por IA, foi escrito também por ela.

EA: O que acha do Wattpad e essa aproximação direta com os seus leitores?

Luiz: Wattpad é um aplicativo que me ajudou muito e amo essa aproximação com os meus leitores.

EA: Quanto tempo demorou o seu primeiro livro? Da concepção da história, pesquisas, escrita, revisão e por fim, a publicação?

Luiz: Demorei cerca de um mês para finalizar As Aventuras de Ubiratã, equilibrando meu tempo entre a escola e o desenvolvimento da obra.

EA: Quais são seus hábitos como escritor? Acredita que exista alguma mania, alguma preparação antes ou durante o ato da escrita? Qual o lugar onde escreve e o que usa? Celular, notebook, tablet, caderno... (Poderia tirar uma foto do seu local de trabalho ou de algum canto em que gosta de escrever? Obrigado)

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