— Sei tudo o que preciso saber sobre você — Ela desce da bancada de mármore onde estava sentada, dando dois passos até que estivesse cara a cara com James. E estendeu a destra amigavelmente. — Pode me chamar de Eva. Sou a sua súcubo, padre.
— Minha? — Ele perguntou, após recusar o aperto de mãos ao manter as duas nos bolsos da calça moletom.
— Bom... Você quem começou a ter sonhos explícitos, padre. E isso me atraiu, — Ela responde, circulando o corpo dele com passos lentos, até que pudesse ver de perto as costas marcadas com o pouco suor pelo sonho recente. — ... Me surpreendeu. Um homem tão puro, casto e intocado pensando coisas assim...
— Você pôs esses pensamentos na minha mente — Ele retruca, a olhando por cima do ombro, lutando contra a vontade de olhá-la apropriadamente.
E estremeceu por inteiro quando ela tocou sua cintura com as duas mãos, quase abraçando o corpo do homem.
— É aí que você se engana, padre. Sabemos bem o que engatilhou seus pensamentos libertinos — Ela passa as mãos pelo torso de James até chegar ao abdômen, e então começa a descer devagar. — Ou acha que foi mera coincidência começar a sonhar com os prazeres da carne um dia depois de uma dos seus cordeiros ter confessado o quanto gostava de se tocar?
A voz de Eva quase soava hipnótica para James, que tentava não se deixar levar naquela conversa, mas parecia difícil. Era difícil. O sonho ainda estava muito claro na sua mente, e as mãos dela estavam perto demais da barra da sua calça. E mesmo quando ele tomou coragem para segurá-la e impedi-la de ir além, não foi suficiente.
Eva cravou as unhas na pele alva de James, subindo por seu abdômen e marcando listras avermelhadas no homem.
— Você pensou. Fantasiou. Desejou ver, saber como era. Desejou tocar, provar — Ela continua, com a voz quase tão baixa quanto um sussurro, como o canto do vento nas telhas mal fechadas da paróquia. — E esse desejo me trouxe até você. Mas não fui capaz de saciar você nos sonhos, fui?!
James forçou a garganta quando sentiu as mãos da mulher entrando pela calça. Eva sorriu ao notar que era a única coisa que ele vestia, e agora entendia o motivo de estar marcando tanto a calça. O padre McAvoy então pareceu ter se lembrado da pergunta, e forçou a garganta, como se concentrar naquilo fosse fazê-lo esquecer onde as mãos dela estavam.
Tão perto...
— Não — Respondeu baixo após engolir um suspiro.
— Muito bem... Não fui. Porque o que você sente, padre, é demais para ser saciado de forma tão simples. E é por isso que eu estou aqui.
— Eu não... Não posso.
— Você quer. Me chamou enquanto dormia, me chamou nos seus sonhos, me desejou no seu banho — Ela se aproxima mais, encostando o corpo no dele e permitindo que James sinta os bicos rígidos dos seios dela roçando contra as costas dele e o tecido fino demais do vestido que usava. — E, no fundo, sabe que só eu posso saciar o que você sente.
A voz de Eva veio acompanhada de um gemido ofegante de James, quando ela finalmente envolveu sua ereção na destra, um sentindo o calor do outro. Ele, por sua vez, estava fascinado demais pelas sensações que aquele toque o provia, os olhos pesavam pelo prazer prévio, e ele fechou as mãos em punho, lutando consigo mesmo para não a afastar.
— Não posso perder o meu voto — Ele suspira, dizendo aquilo quase como um mantra, mais para si mesmo do que para ela. Eva apenas ri.
— Então me mande parar — Ela ordena, mantendo a voz firme e os apertos pelo pau de James. Ele estremece e fecha os olhos, sentindo o prazer crescer. Passando a ponta do dedo pela glande, Eva consegue sentir a lubrificação natural dele escapando. — Eu paro se você quiser. É só dizer.
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𝐊𝐈𝐍𝐊𝐓𝐎𝐁𝐄𝐑 ꩜ imagines multifandom [+18]
Random𝐃𝐎𝐂𝐄𝐒 𝐎𝐔 𝐓𝐑𝐀𝐕𝐄𝐒𝐒𝐔𝐑𝐀𝐒 ? Este é mais um livro para nos iludirmos com nossos crushs fictícios e platônicos, porque, o que é a vida além de uma grande possibilidade de sonhar acordado? Vem fugir da realidade também! Trago seu dilf fa...
🍬 𝟎𝟔 » 𝖏𝖆𝖒𝖊𝖘 𝖒𝖈𝖆𝖛𝖔𝖞
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