ALUGA - SE UMA NOIVA (EM REVISÃO )

VIII

◇Kile Neves◇

Essa com toda a certeza do mundo é a pior noite da minha vida! Agora vê se alguém consegue entender a minha situação.

Logo após de entramos no quarto, Clary foi colocar uma roupa mais confortável e eu me joguei na cama. Quando Clary saiu do banheiro, eu quase tive um ataque cardíaco, eu não conseguia acreditar no que eu estava vendo.

Ela estava usando uma camisola curta verde que marcava os seus seios, que estavam muito maiores do que antes dela engravidar, seus longos cabelos estavam soltos espalhados moldando os seus seios... Meu deus que seios... Eu não conseguia desviar o meu olhar.

Depois de muito penar, consigo desviar os meus olhos de seus seios, eles continuaram seguindo o caminho do corpo de Clary até focarem em um par de coxas maravilhosas. Engoli seco quando aquelas pernas lindas começaram a se movimentar até a cama, ela se sentou no meu lado esquerdo da cama, pegou um creme hidratante, e começou a passar naquelas lindas pernas torneadas que eu, Kile Neves, adoraria morder e fazer coisas bem pecaminosas.

Meu amiguinho, lá em baixo acorda na hora, e tento desviar o meu olhar, porém, não consigo. Ela parece estar fazendo de propósito, faz movimentos circulares bem lentos em sua perna, não deixando nenhuma parte da mesma sem creme.

Para minha alegria, olho para o seu rosto e meu pau lateja quando vejo que ela está mordendo os lábios. Fechos os meus olhos respirando e conto até 10.

Continuo com os olhos fechados e respiro muito mais fundo e conto até 100. Abro os meus olhos e encontro Clary passando o creme agora em seus braços e na parte dos seios que estão amostra, minha boca seca, sinto o cheiro do hidratante e ele é maravilhoso, daria de tudo para sentir aquele cheiro no próprio corpo de Clary.

No que eu estou pensando? Eu tenho vários motivos para não pensar em Clary no modo que eu estou pensando. Primeiro Clary é minha vizinha, porém, isso nunca foi um problema para mim.

Segundo ela esta grávida, entretanto, ela continua sendo uma mulher e está muito, realmente muito mais gostosa. Terceiro eu sou muito mais velho que ela, espera aí, ela está grávida, então não vou corromper ninguém.

Merda todos os motivos que eu tentei criar para não querer transar com ela, ser tornaram motivos para transar com ela. Deus, por qual motivo ela tinha que ser tão espetacular? Por quê? Hein?

Kile Neves pare de agir como um adolescente na puberdade, você está com 27 anos, toma vergonha na cara e pare de querer transar com a Clary Meyer. Ela é aquela sua vizinha insuportável que passava o dia todo ouvindo música, que roubava o seu jornal e que chegava tarde da noite acordando São Paulo toda. Se ela está gostosa e quando a mulher fica grávida o seu apetite sexual aumenta, não e problema meu... Bem, poderia ser... Que Merda!

— Ei? Você está aí? — Ouço a voz de Clary, quando olho para ela, vejo que ela está sorrindo. — Você está vivo?

— Estou sim. — Digo saindo do meu devaneio e me sentando mais perto dela.

— Estava pensando no que? — Ela me pergunta se ajeitando na cama.

— Em nada. —Ah! Clary, se você soubesse no que eu estava pensando...

—Hum! Sei — Ela diz fazendo um biquinho. Sorrio para ela e a mesma retribuiu.

— Ei, você tem algum livro por aí? — Clary me pergunta olhando para sua barriga.

— Tenho sim, na verdade, eu vivo com livros, eu sou dono de uma editora, sabia? — Ela me olha surpresa.

— Nossa, jurava que você era médico ou advogado. — Diz ela sorrindo.

— Por que você acha isso? — pergunto sem entender nada.

— Por vários motivos... — Ela morde os lábios e sorri.

— Quais são? — Pergunto curioso.

— Você é muito exigente, chato, organizado, entre outras coisitas a mais. — Ela sorri colocando às duas mãos no rosto.

O que? Eu não sou chato, as outras coisas eu até concordo, mas chato eu não sou.

—Hey, eu não sou chato. — Digo a encarando.

— Você é sim... — Ela cai na gargalhada, depois de alguns segundos ela recupera o fôlego e limpa as lágrimas.

— Já parou de rir? — Pergunto fingindo irritação.

— Já, sim! — Ela pisca para mim e eu sorrio.

— Então, tem algum livro para eu ler? — Eu olho para minha bolsa que estava no meu lado e escolho um livro chamado “Como eu era antes de você”, da Jojo Moyes.

Tá! eu sei o que vocês devem está pensando, porém, um editor de livro precisa ler todos os tipos de livros.

— O que você achou da minha família? — Pergunto entregando o livro.

— Bem... — Ela pega o livro da minha mão e sorri quando lê o nome do mesmo. — Por que esta me o perguntando isso?

— Por que eu quero saber! — Digo bagunçando o seu cabelo.

— Aí Kile, por isso que eu te acho chato. — Ela diz me empurrando.

Clary se ajeita na cama e se cobre até o pescoço. Deito-me também e me viro para ela e a vejo olhando para o teto.

— Sabe, eu sei que a situação que estamos vivendo e bem estranha, porém, gostaria de te pedir uma coisa. — Ela diz olhando para mim, esperando a minha resposta.

— O que? — Ela prende os lábios e fecha os olhos.

— Você pode dormir abraçado comigo? — Ela termina de dizer e continua com os olhos fechados.

— Eu durmo. — Ela abre os olhos e sorri.

Abro os meus braços e deixo ela se aconchegar. Que merda, por que ela me pediu isso?  Também por qual motivo eu aceitei?

Abraço Clary e logo em seguida eu apago a luz. Nos primeiros trinta minutos foi tranquilo, porém, eu sem querer toquei em sua pele macia, que ainda estava muito cheirosa.

Fechei os meus olhos tentando bloquear todos os meus pensamentos, porém, não consegui. Às duas e meia da manhã eu não estava lutando só com a minha cabeça, o meu pau também resolveu entrar na brincadeira.

Para piorar, Clary não sossegava as pernas, teve uma hora que eu quase morri. A coberta dela havia saído de cima dela, inclinei o meu corpo para cobri-la e acabei vendo que a sua camisola estava levantada e a sua bunda estava amostra com a maldita da calcinha boxe de renda preta.

MEU PAI ME AJUDA COM ISSO.

Meu pau estava pulsando e a única coisa para amenizar seria bater uma, porém, isso era para adolescentes e eu conseguiria passar por essa noite tranquila.

Bem, não foi isso que aconteceu.