𝗰𝗮𝗽í𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟮𝟭: ULTIMA FASE 3

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Caio longe, num pouso mal elaborado, respirando pesado, e arfando. Minha mão pousa em minha barriga, e o meu sorriso inquieto faz meu maxilar doer.

Passo os olhos ao redor, e quase sou acertada pelas flechas de Pokkuru.

Isso tem cara de ser de William.

Procuro o rosto do desgraçado, mas não o acho em lugar algum, e sinto sua ausência quando meu sorriso se desmancha, e minha mente se acalma.

Olho para a plateia, e vejo Leorio, Kurapika e Killua surpresos, ansiosos pela situação.

Desvio o olhar, quando vejo um soco em minha direção, me desvio pra baixo, e dou um gancho de direita, o acertando no queixo. Ele abre a guarda, e aproveito o tempo para chutar os Países Baixos dele.

Isso vale, né?

Um gemido de dor escapa dos lábios dele, dobrando o corpo pra frente, e dou um soco na cara dele.Fico parada em sua frente, e dou de ombros antes de o empurrar em direção ao juíz.

— A luta acabou—O juíz cita, encarando o homem caído a sua frente.

Concordo com a nuca, e me viro para o local, ando em direção à minha bolsa quando sou Barrada por Killua.

—O que foi aquilo?—Ele questionou sério.

—Aquilo o quê? Seja mais específico—digo, pegando minha bolsa, e colocando em minhas costas.

— A luta.

—Eu ganhei.

— Você parecia mais estranha do que já é.

—Tanto faz. Eu vou ir ver o estado de Gon, desejo boa sorte, e diga aos outros que desejo boa sorte à eles também — Me desvio dele, com um suspiro pesado, e ando em direção à porta.

Caminho pelo longo corredor em direção à enfermaria. E olho ao redor.

E nesse curto período de tempo apenas pensei: O que William realmente quer?

Meu suor desliza pela lateral da minha nuca, eu já sabia que o William não é coisa boa, mas parece que a cada inesperado encontro que possuímos mas as células do meu corpo se contorcem em confusão. Só de pensar nele, todo meu corpo grita para eu fugir.

Como fugir de algo que sempre me encontra?

O mais estranho, ele parece estar em todos os lugares que eu vou. Isso é perturbador. Eu nunca senti a presença dele, mas ele sempre sentiu a minha, por Incrível que pareça. E os sorrisos macabros dele era o que me fazia mais me lembrar do cara, e o jeito macabro que ele me fazia sorrir da mesma maneira doentia sem eu querer.

Abro a porta da enfermaria, e vejo Gon deitado inconsciente na maca.

Me aproximo e puxo uma cadeira ao seu lado, e lá me acomodo.

Respiro fundo, olhando Gon que dorme serenamente.

Olho Gon por um breve momento, e desvio o olhar, erguendo a cabeça para encarar o teto. Fechando os olhos com força escuto as pessoas cuidando de Gon ao meu lado, e murmurando sobre mim. Mas os murmúrios se desfazem em pouco tempo.

Permaneço com os olhos fechados por uns 4 minutos, até cair no sono de vez.

Acordo com barulhos de passos perto de mim, o cheiro dele se espalha no ar.

—Senhor Satotz?—A voz fina masculina murmura, e logo abro os olhos arregalados, e num pulo chamo a atenção dos dois—Kyra.

—Gon! Você está melhor?—Questiono, olhando para Satotz. E em seguida para o esverdeado.

—Estou sim, obrigado.—Ele abre um sorriso acolhedor .

Satotz pigarreia, chamando a atenção de nós dois.

—Tenho uma notícia a contar, todos vocês já passaram. O exame acabou.— suspiro aliviada, e Gon abre um sorriso.

—Leorio e Kurapika passaram? E Killua?ele passou?—pergunto, erguendo a cabeça.

— O participante 403 e o participante 404 felizmente passaram—ele da uma pausa—já não posso dizer o mesmo do participante 99

O sorriso de Gon se desfaz, confuso com a situação, e arqueio as sobrancelhas.

—Como?

—Ele matou o oponente do 403–Satotz diz.

—Aonde ele está?—murmuro, e Gon assente com a cabeça.

—Lamento dizer que ele já saiu.—Ele fecha os olhos.

Pisco surpresa, até a surpresa se tornar a raiva que eu não deveria sentir. Minhas mãos trêmulas se cerram, meu maxilar dolorido trava.

O que você fez, Killua?

—Qual é o motivo dele ter feito isso?!—Resmungo, sem querer elevando a voz de raiva.

Se acalme.

Respiro fundo antes de continuar, e ergo o olhar para encarar Satotz, que esta me encarando.

— Desculpa, senhor. Não foi minha intenção de elevar a voz—Murmuro, e ele passa a encarar Gon, assentindo com a cabeça.— Eu preciso relaxar, com licença.

Me levanto da cadeira e caminho em direção à porta, suspirando pesado, com as pálpebras pesadas. Caminho pelo corredor do local, saio tendo uma visão do lado de fora, bem mais calmo. Caminho até me senta num banco, murmurando maldições.

De tantas pessoas
logo você?

De tantas pessoaslogo você?

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Palavras:1246

𝘚𝘖𝘉𝘙𝘌𝘕𝘈𝘛𝘜𝘙𝘈𝘓 --( 𝘒𝘐𝘓𝘓𝘜𝘈 𝘹 𝘖𝘊 𝘎𝘐𝘙𝘓)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora