Conseguir um emprego como faxineira no maior centro executivo de direção da S.H.I.E.L.D. foi a luz no fim do túnel para que Daiana pudesse sobreviver. Após um acidente que lhe custou muito, a jovem mulher dedica-se a agradar aqueles que a ofereceram...
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"Eu posso tentar fingir, eu posso tentar esquecer
Mas isso está me deixando louca, estou perdendo a cabeça
Todas as coisas que ela disse
Todas as coisas que ela disse
Passando pela minha cabeça
Passando pela minha cabeça"
(All The Things She Said - t.A.T.u)
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— E como estão as crianças? — Apoiou o celular no ombro contra o ouvido para poder dobrar direito as suas roupas sobre a cama.
— Bem — Melinda respondeu do outro lado. — Com saudades do pai e da titia preferida — aquilo fez Daiana abrir um largo sorriso afetuoso, seu peito apertando de saudade das crianças.
— Diz que eu também sinto muita falta deles — pediu chorosa e ouviu uma fraca risada do outro lado.
— Eles já sabem disso, mas eu passo o recado.
— Não tem tido notícias deles? — Melinda sabia a quem a amiga se referia ao mudar de assunto após breves segundos de uma curta risada.
— Lemar não me fala mais nada relacionado ao trabalho, a mando do John — suspirou frustrada e Daiana franziu o cenho.
— O que? Por que?
Tinha esperanças de saber como John estava, pois não pretendia ligar para ele e o mesmo havia parado de ligar para ela repentinamente, o que de certa forma a preocupava.
— Porque eu me recusei a dizer qualquer coisa sobre você ao John nos três dias seguidos que ele bateu na minha porta pensando que você estava escondida aqui logo que desapareceu — explicou, seu tom demonstrando o quão frustrada estava também. — A mando dele, Lemar também me pressionou para dizer onde você estava, o que tinha dito antes de ir, o que vestia, se estava com alguém, mas eu não disse nada — reforçou aquilo e ao fundo podia-se ouvir as crianças gritando e rindo. — Ele também tentou levar a Alpine. Eu não sei por que, mas não deixei.
