Capítulo 5

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🚨Aviso de conteúdo: explícito, maduro, gatilhos, uso de drogas, armas, violência doméstica, tentativa de estrupo, relacionamento abusivo.

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📌 Comunidade Tavares - Rio de Janeiro

10 Agosto de 2016

—Sexta-feira finalmente chegou!—Elisa pensava, com um sorriso brotando em seus lábios apesar do cansaço do dia. O ônibus, com sua habitual imprevisibilidade, atrasara novamente, deixando-a chegar quase às 19:30 no ponto próximo à Comunidade.

A alegria de mais um final de semana que a esperava fez com que descesse do ônibus saltitante, acenando um alegre adeus para a colega que havia feito, pela a rotina diária da viagem. Ao percorrer a viela íngreme que levava à sua casa, situada mais ao centro da comunidade, Elisa cumprimentava os vizinhos com um sorriso, conferindo as horas, ao virar a esquina para enfrentar a última parte do trajeto, notou que o relógio já marcava quase 20:00.

O final de semana se aproximava e a perspectiva de descanso se tornava realidade, Elisa sentiu um tremor de antecipação percorrer sua espinha. A ideia de escapar temporariamente da atmosfera tensa e opressiva que pairava sobre sua casa trazia um alívio bem-vindo. Era como se um raio de esperança cortasse as sombras que a envolviam, trazendo consigo a promessa de um refúgio seguro na casa de sua madrinha.

Os olhos de Elisa brilhavam com gratidão e afeto genuínos ao se lembrar de sua madrinha, Meire. Sua madrinha era mais do que uma figura familiar; era um farol de bondade e luz em meio à escuridão que Valter havia trazido para suas vidas. Cada gesto de generosidade e apoio daquela mulher gentil ecoava dentro de Elisa, lembrando-a da importância fundamental que sua madrinha havia desempenhado em sua trajetória de vida.

Desde que se entendi por gente a garota sempre teve a lembrança de sua madrinha esteve lá, Elisa sentia um misto de admiração e respeito profundos por ela. A história de amizade e camaradagem entre as duas mulheres, veio desde os primeiros dias de Estela no Brasil e foi responsável por apresentar seu pai a ela, depois que Thalles, seu pai morreu, Meire ajudou muito em sua criação, se não fosse ela teríam morrido fome.

Contudo, a sombra de Valter pairava sobre essas lembranças, obscurecendo a luz e alegria que antes preenchiam o coração de Elisa. A influência tóxica do padrasto havia minado não apenas a relação de sua mãe com suas amigas, mas também havia tentado separá-la daquela que sempre a tratara com amor incondicional. A lealdade firme de sua madrinha, apesar das situações infelizes ao seu redor, era um farol de esperança para Elisa, uma âncora em meio à tempestade de desordem e confusão que a cercava.

Elisa, sentiu sua energia diminuir abruptamente ao avistar Valter e seus amigos ateapa o caminho. O ar pesado de precentimento a envolveu; ela conhecia bem o padrão de abusos e degradações verbais que se seguiriam.

—Interessante—, pensou ela, ironizando a disponibilidade de dinheiro para bebidas sendo que o infeliz não colova um um pacote de arroz que seja em casa.

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