— Esse aqui — eu digo, levantando o pijama. Jiminnie, que está agachado em frente a gaveta do seu armário, se ergue.
— Eu usei esse ontem, mas tá limpo... não tem problema? — ele avisa, vendo o que eu escolhi.
Com certeza não é um problema. Na verdade, é o contrário, puxa.
— Não tem — eu digo, sorrindo miúdo. Afinal, não vou falar que escolhi porque está com o cheiro dele. Acho que pode soar meio esquisito.
— Tá bom. — Jimin sorri. — Vou tomar banho bem rapidinho porque quero que dê tempo da gente conversar bastante antes de dormir — ele diz, pegando os demais pijamas para guardá-los. — Eu vou deixar um sabonete e uma toalha pra você em cima da pia, tá? — Jimin fala, aproximando-se de mim e me dando um beijinho na boca.
É tão repentino, e tão natural ao mesmo tempo, que eu só consigo sorrir.
— Tá... — falo, piscando um par de vezes quando ele sorri, se vira e vai em direção ao banheiro do seu quarto. — Ah, eu... vou lá embaixo pegar água, tudo bem? — eu digo.
— Opa! Quer que eu vá com você? — ele pergunta, parando em frente a porta do banheiro para se virar e me olhar.
Sorrio e aceno com a cabeça, negando.
— Não precisa, já sei onde tem — eu falo.
Jiminnie sorri e concorda com a cabeça.
— Qualquer coisa me chama — ele diz, e acena de um jeito fofo, começando a fechar a porta, só a fechando completamente quando eu aceno de volta, me despedindo momentaneamente dele.
Puxa, ele é tão... tão fofo...
Com um sorriso no rosto, eu deixo o pijama cheiroso em cima da cama do Jiminnie e vou para o andar de baixo na pontinha dos pés — afinal, não quero incomodar a senhorita Park.
Assim que estou no andar de baixo, vou até a geladeira, abrindo-a para pegar a garrafa de água gelada. Coloco um pouco no copo que peguei no escorredor, e quase derrubo quando vejo o Menino deitado em cima da pia — eu não tinha notado ele antes, puxa! Que susto...
— Onde suas patas foram parar? — eu pergunto, como se ele fosse responder. — Tá parecendo uma galinha.
Menino abre os olhos por alguns segundos, e logo os fecha de novo, como se minha pergunta fosse idiota demais — até para ele, que é um gato.
Rindo sozinho, bebo minha água e guardo a garrafa quando termino. Quando ligo a torneira para lavar o copo, Menino se levanta e vem correndo para perto.
— Ué — eu murmuro, vendo ele beber a água direto da torneira. Pfft. — Você é meio estranho...
Faço carinho em Menino e espero ele terminar de beber água — o que demora, ele é um gato hidratado — para lavar o copo. No momento que estou indo buscar o pano de prato para secá-lo, tomo um susto tão grande com um barulho vindo da sala que até o meu cabelo arrepia.
A casa estava tão silenciosa que eu, assustado, demoro alguns segundos para reconhecer o barulho.
Quando toca de novo, percebo que é, na verdade, o telefone da sala tocando. Tocando bem alto... meu Deus do céu, puxa.
— Será que eu atendo? — sussurro, sozinho, mas no segundo que ele toca de novo, eu percebo que devo atender. Esse telefone vai acordar a senhorita Leonor e eu não quero que isso aconteça de jeito nenhum.
Deixo o pano de prato e o copo em cima da pia e vou em passos apressados até a mesinha do telefone. Está muito tarde... quem será que tá ligando a essa hora? Tomara que não tenha acontecido nada de ruim.
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Ele é Como Rheya {jikook}
قصص الهواةÉ o começo do primeiro dia de aula depois das férias de verão quando Jeon Jeongguk sente que o ano letivo de 1983 será como qualquer outro. Ou seja: comum e muito chato. O que depois de alguns minutos ele descobre ser um completo engano, já que um g...
35. Ele é como meu Refúgio
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