𝗢𝗡𝗗𝗘 - A filha do Renato Augusto é melhor amiga do seu companheiro de equipe, Wesley Teixeira, ambos são inseparáveis desde que se conheceram quando ainda tinham 12 anos de idade.
Mas e se essa amizade tão profunda e linda tivesse se tornando a...
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TAVA SENTADA nas poltronas esperando o treinamento do corinthians acabar. Como de costume acompanhei meu pai em mais um dos treinamentos, aproveitei para vir ver o Wesley, estava morrendo de saudades do meu garoto.
Eu e o Wesley somos amigos a bastante tempo, nos conhecemos em uma das visitas que o papai fez a base e como de costume eu fui junto. Desde então não nos separamos mais, lembro do dia em que ele foi para o profissional e alguns jogos depois marcou seu primeiro gol no profissional.
Estava na entrada do vestiário esperando os jogadores voltarem do campo, acabamos de ganhar o jogo com direito a gol do Wesley, o primeiro gol dele pelo profissional.
— Parabéns, meu garoto! – corri para abraçar o moreno.
— O gol foi pra você, bubu! – ele me girou no ar. — Obrigada por sempre acreditar em mim.
— Owwn, eu sempre vou acreditar em você. – apertei suas bochechas vendo o garoto abrir um enorme sorriso. — Então o gol foi pra mim?
— Claro que sim, esse gol e todos os outros que eu vou fazer – ele me abraçou mais uma vez. — São todos para a minha garota favorita.
Confesso que ouvir aquilo me deixou com o coração quentinho, principalmente em saber que eu era a garota favorita de alguém.
— O que as crianças estão fazendo aqui? – papai apareceu com um sorriso enorme.
— Comemorando o gol do Wesley – respondi.
— Que tão irmos para um restaurante comemorar? – meu pai abraçou o Wesley — Parabéns pelo gol, garoto!
— Obrigada Rei – Wesley agradeceu alegre. — Eu acho uma ótima ideia. O que acha, Bruna?
— Se você gostou, eu também gostei – papai revirou os olhos e abriu um sorriso novamente.
Comecei a mexer no celular enquanto o treino ainda estava acontecendo, vi alguns edits do Wesley no tiktok. E eu tenho que concordar com as torcedoras, o camisa 36 era um gato.
— O que tá olhando aí princesa? – o garoto se aproximou.
— Besteira – tomei um susto e desliguei o celular.
— Hum, não me diga que está marcando de sair com algum menino – ele bufou — Detesto isso
— Relaxa coisinha linda – me levantei e fui abraçar o Wesley — Tava apenas editando algumas fotos para o trabalho da faculdade.
— Tudo bem... – ele retribuiu o abraço. — O que vai fazer agora a noite? vai ter aula?
— Hoje não, provavelmente vou ficar em casa. – respondi — Por que?
