AURORA| Onde Aurora Archeron descobre que há mais segredos sobre sua vida do que ela imaginava.
OU
Onde Azriel encontra sua parceira, uma mortal, de olhos e sorriso bonitos.
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Aurora acordou no dia seguinte com um sentimento de confusão e fraqueza.
A lembrança do treinamento anterior ainda ecoava em sua mente, e a voz sussurrante do Caldeirão a atormentava, mesmo agora.
O que ela havia roubado dele? O que era tão poderoso, tão importante que o faria a atormentar para ter de volta?
Ela se encontrava em sua cama, os raios de sol da manhã espreitando pelas cortinas entreabertas.
Lentamente, Aurora se sentou, sentindo o poder dentro dela mais calmo, porém, ainda assim pulsante, como uma fera que fora sido enjaulada, contida, mas ainda lá, ainda forte e feroz. Brilhando.
Aurora tentou entender o que havia acontecido no campo de treinamento, por que o poder do Caldeirão a havia chamado daquela forma, entrado em conflito com os próprios poderes dela.
Era tanto poder, um poço sem um fundo aparente, e Aurora sentia que poderia ter destruído tudo e todos em sua volta, caso não tivesse perdido a consciência.
As mãos dela tremiam enquanto ela passava a mão pelo cabelo desalinhado.
Um olhar para o sol, confirmou que era de manhã, o que significava que ela perdera pelo menos um dia desacordada.
O corpo dela doía, como se ela tivesse passado por uma grande tensão, como se ela tivesse se esgotado fisicamente.
Os flashes da conversa com o Caldeirão ecoaram na mente dela, assim como as palavras cruéis de Nestha.
Palavras que nunca iriam embora. E que nunca iriam parar de doer.
Aurora se perguntou o que tudo aquilo significava, o que o Caldeirão queria tanto que ela devolvesse.
Suspirando, Aurora olhou para o teto de seu quarto, tentando reunir suas forças para se levantar da cama, e tentar compreender o que estava acontecendo com ela.
Porque Aurora sentia como se tivesse aberto uma porta para algo que não conseguia controlar completamente.