•Ninguém mais [🧪] 'Miguel O'hara.

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Aviso: Menções a violência, e um pouco de angústia.

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Tristeza

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Tristeza.
Sentir-se deprimido ou infeliz em resposta a sofrimento, desânimo ou decepção.

É a única palavra que eu consigo me expressar no momento.

E tudo a minha volta apenas ajudava a isso.

A noite chuvosa que parecia não ter pena de estar batendo suas gotas contra o asfalto com várias poças de lamas, meus passos eram lentos a tanto tempo que pensava que nunca iria chegar em casa, pois eu realmente não queria.

Mas a ficha caiu quando vi a casa com a luz da sala ligada.

Não era para estar ligada, pelo menos eu sempre torcia que não.

Ter a casa só para si era uma das vantagens de ter um pai ausente, poder chegar da escola e não precisar esconder seus sentimentos. Era tudo que eu precisava naquele momento.

Mas eu não podia.

Meu pai estava em casa, não sabia se isso era bom ou ruim.

Miguel O'hara, um cientista que explodiu um prédio por conta de seu experimento, aparentemente havia morrido junto com todos. Mas após um dia o hospital relatou um erro de comunicação, em que Miguel ainda estava vivo e já havia se recuperado rapidamente.

Algo super confuso, pois ao ver meu pai na maca com o rosto inteiramente queimado e respirando por um fio, jurava que ele havia me deixado igual a mamãe.

Mas logo depois ele apareceu sem se quer um arranhão, mas estava diferente, eu via a tentativa de aproximação dele comigo, mas algo parecia não se encaixar bem.

Como se ele nem devesse estar ali.

Minha roupa estava enchacada pela chuva, minha cabeça estava baixa tentando fazer com que fique a vista do meu rosto ficasse mais difícil de me analisar.

"Pensei que chegava mais cedo." A voz grossa se fez presente no ambiente, em um tom mistérioso.

"Eu... é... fui fazer trabalho... na casa de um amigo." Pensei rápido e consegui responder o homem que me olhava com um olhar indecifrável.

Ainda mantia minha cabeça baixa, sentindo ele me analisar por inteiro.

Eu escutei ele tentando começar a falar algo, mas logo desistiu ainda me olhando.

Ele se aproximou de mim e com os dedos em meu queixo, levantou a miha cabeça fazendo com que finalmente ele visse meu rosto.

Hematomas e pequenas feridas recém abertas. Juntamente com parte da lama da chuva, que não só estava por todo meu rosto como estava, por toda minha roupa.

Eu funguei baixinho tentando não chorar, por meu pai ter me visto naquela situação tão horrível.

Ele não disse nada, mas seu rosto falava mais que palavras. Ele estava com os olhos arregalados enquanto ua boca tremia, parecendo irritado. E eu jurei por alguns segundos ter visto uma presa entre seus dentes.

"O que..." Ele parecia tentar terminar a frase, mas mordeu os lábios parecendo tentando se conter de raiva.

"Nada demais... apenas quero ir pra cama." Eu mal consegui falar que já havia sido cortada pelas palavras do outro homem.

"Você vai me dizer agora, o que aconteceu com você." Isso era mais uma ordem do que uma pergunta, ele falou dessa vez com um tom mais sério.

Eu demorei para responder, tentando procurar algum jeito de sair daquela situação, mas sabia que não tiha como.

"Alguns alunos da minha sala, resolveram ter uma conversa comigo após a aula, então acabou que não deu muito certo e..."

"Eles te bateram?" Ele completou, como se já soubesse o que havia acontecido.

Apenas concordei com a cabeça.

Já esperava todo tipo de esporro possível, mas então...

Ele me abraçou.

Não sabia o como reagir, mas toda aquela situação havia mexido com meu emocional, o que me fez desabar em seus braços. Enfiando meu rosto em seu peito enquanto chorava igual um bebê, enquanto ele me envolvia e seu abraço.

"Está tudo bem, isso nunca mais vai acontecer." Ele falou acariciando a minha cabeça "Ninguém mais vai te machucar, ninguém mais vai machucar a minha garotinha."

<...>

Após aquilo, eu e ele não falamos mais nada durante a noite.

Eu sai de seus braços fui tomar um banho demorado, ao voltar Miguel havia feito um sanduíche para mim. El ficou sentado em minha frente enquanto me via comendo.

E eu admito que até senti um pouco de medo.

Mas após terminar de comer, ele pegou o pequeno kit de primeiros socorros e limpou minhas feridas com cuidado e atenção.

Após terminar, ele passou a mão em meu rosto, parecendo que estava tentando memorizar cada parte de meu rosto.

"Eu te amo, pequena." Miguel falou me surpreendendo, era a primeira vez que escutei isso vindo de meu pai, até parecia outra pessoa. "Nunca se esqueça disso..." Ele falava comigo, mas o mesmo tempo parecia que tentava falar isso para outra pessoa.

Não fazia ideia do que fazer e como reagir a sua fala.

O homem ajeitou sua postura ao perceber que tinha sido emotivo demais.

"Durma um pouco." Novamente falou como se fosse uma ordem.

_

Eu apenas lembro de ter dormido e logo depois acordado, pela porta do meu quarto abrindo durante a noite. Tinha um pequeno urso de pelúcia com uma caixinha dos meus chcolates favoritos.

Não tinha nenhuma mensagem, mas nem precisava.

Pois aquilo em si já falava mais do que as palavras.

Pois aquilo em si já falava mais do que as palavras

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Não revisado.

Escrevo de noite e isso me menos vontade ainda de revisar.

'One shots [Spider-man/woman].Donde viven las historias. Descúbrelo ahora