13

92 14 17
                                    

Boa noite, mais uma atualização hoje terá raiva e muito choro, talvez eu e minha Gege arrasamos.🤭😎

Boa leitura!

Xiao Zhan

Quando terminei de falar com o Yibo, tomei banho, vesti uma roupa confortável e me deitei. Ouço meu celular tocar e vejo um número desconhecido. Atendo e reconheço aquela voz.
“Maldito! ”

— Boa noite, Xiao Zhan. — Ele fala em tom de deboche.

— O que quer?

— Só quero lhe avisar que agora que está longe o Yibo voltará para mim como sempre foi. Eu lhe disse antes que ele sempre volta para mim.

— Quem disse que estou longe? Quem disse que ele será seu? — Respiro fundo tentando me acalmar e ele rir.

— Eu te segui e estou bem na porta da casa onde você está agora.

— Ah, é? — Sorrio e me levanto descendo as escadas e abro a porta e lá parado está esse maldito que quando me vê sorri.

O seguro pela camisa e jogo no chão e começo a dar socos em seu rosto, chuto sua barriga e ele ri. Me levanto e puxo o jogando para fora da minha casa.

— Sabe quando meu homem será seu? Nunca! — Grito e fecho a porta e começo a jogar as coisas que tinha na mesa da sala e jogo no chão quebrando os vasos.

Sinto uma dor forte e coloco a mão em minha barriga. Vou para o banheiro, mas continuo quebrando as coisas com ódio. Quebro o espelho, abro o armário e jogo as coisas no chão. Bato no vidro do box até quebrar sentindo a dor aumentar.

“Meu bebê! ”

Só aí volto à minha razão.

“Não posso perder meu bebê! Não, não, ele não!”

Saio do banheiro andando devagar. Procurando meu celular que estava no sofá ligo para o Yibo. Insisto discando o número dele várias vezes até que ele atende.

— Zhan? Você está bem?

— Yibo… Eu… — Suspiro — Tô perdendo nosso bebê! Tá doendo muito aí!

— Zhan onde você está?

— Na casa onde você deixou os papéis.

— Calma, meu amor, eu vou aí lhe buscar. Zhan, o que aconteceu?

— O Xue… Ele…

— O Xue esteve aí?

Escuto o Yibo falar, mas não tenho forças para responder, tudo começa a girar e girar até se tornar escuro.
Acordo e vejo um teto branco, barulho de aparelhos de batimentos, me levanto rápido.

— Calma, não se levante tão rápido.

— Como está o meu bebê? — É a primeira coisa que pergunto ignorando sua pergunta.

Ele olha para mim e abaixa a cabeça dizendo: — Sinto muito, mas você perdeu o seu bebê.

— Não, não, não! Meu bebê não!

Puxo o cateter que estava no meu braço e tento me levantar, mas ele me impede.

— Acalme-se por favor ou terei que lhe sedar.

— Não se atreva a fazer isso ou estouro sua cabeça e depois vou atrás daquele desgraçado que me fez perder o meu bebê! — Grito e a porta se abre num estrondo.

— Zhan!

— Yibo… — Sussurro o vendo vir até mim e me abraçar apertado. Deixo lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

— Vou deixar os dois a sós.

— Hum… Zhan meu amor. — Yibo se afasta acariciando meu rosto e beijando minha testa.

Não consigo parar de chorar. Só de lembrar que não tenho mais o meu bebê me quebra por dentro.

— Não chore, amor. Como você está?

— O nosso bebê Yibo. — Ele segura a minha mão, apertado fechando os olhos.

Nos sentamos na cama e eu respiro fundo.

— Estou bem, mas não como queria. Quero nosso bebê! Quero nosso bebê Yibo! — Grito com toda força que tenho sentindo uma dor insuportável.

— Amor… Tudo ficará bem, calma.

— Eu não pude dizer ao Zheng que ele teria um irmãozinho. Não pude aproveitar com você.

— Aquele bastardo. Eu mato ele. — Ao escutar Yibo falar assim, um pensamento passa pela minha cabeça. Segurando meu rosto, Yibo seca as lágrimas que caem olhando nos meus olhos. Vejo uma mistura de sentimentos, amor, carinho, tristeza e ódio. — As lágrimas que esse desgraçado fez você derramar, ele pagará caro por elas, meu amor.

— Mesmo?

— Sim, meu amor, não pense nisso, eu mesmo farei e você apenas vai assistir.

Olhando eu seus olhos, sorrio macabro e digo: — Yibo mata ele da pior forma.

— A morte é pouco para aquele desgraçado! — Ele ri descontrolado — Faço tudo o que você desejar meu amor. Você quer ele morto?

— Quero Yibo.

— Ele será. Eu matarei ele. Confia em mim, meu amor?

— Sim, confio. — Falo com um sorriso, isso era tudo o que eu precisava ouvir. Ele mataria por mim e irá matar.

Ele beija o topo da minha cabeça. Depois toca os machucados que estão encaixados com carinho.

— Logo ficaram cicatrizados.

— Eu sei, mas não gosto de você machucado e isso é minha culpa, não deveria ter ouvido aquela peste. Zhan me perdoa meu amor. — Ele choraminga voltando a acariciar meu rosto.

— Perdoo você Yibo. Mas só ficarei feliz com ele morto!

— E eu o matarei Zhan.

— No momento estou radiante porque meu homem matara por mim! E logo poderemos ter outro bebê.

— Mas para frente Zhan você precisa se recuperar bem. Uns três meses tentaremos.

— O quê? Não, não, não Yibo! É muito tempo. — Faço um bico nos lábios.

Ele beija meu bico e diz: — Ei, vamos pensar na sua recuperação e depois falaremos sobre isso.

— Hum… Quero muitos mimos e cuidados.

— Você terá meu príncipe. Irá para casa hoje?

— Eu não sei, não perguntei ao médico.

— Sua tia ou o Cheng procuraram saber. Falei com eles enquanto esperava por notícias. Eles já estão a caminho.

— Então eles lhe dirão quando souberem.

— Sim. Meu amor, eu preciso sair para resolver umas coisas. Mas volto logo.

— Promete? Preciso ser bem cuidado! — Falo com um bico nos lábios.

— Prometo. Garanto o que vou fazer, você irá gostar meu amor. Estou indo. Qualquer coisa me ligue. Te amo. — Yibo me dá um selinho demorado e depois sai pela porta do quarto.

— Eu também te amo Yibo.

Me deito na cama triste por não ter mais o meu bebê, porém, feliz porque sei que aquela peste morrerá em breve.

Posso AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora