Posso Amar

02

Avisos:
Narrado por Yibo😎
Em breve terá mais capítulos😎eu e minha gege❤💜 estamos nos esforçando pra isso😎

Tenham uma boa noite 😎e boa leitura!

Estava sentado na mesa tomando meu café. Hoje a tia do Sr. Xiao Zhan me avisou que eu teria que pegar uns papéis para ele assinar. 

Quando termino lavo a louça, guardo, afinal não queria ter trabalho quando chegasse em casa. Saio indo em direção ao meu carro indo em direção a empresa. 

— Bom dia. — Cumprimento a recepcionista e vou em direção a sala da tia do Xiao. — Bom dia, senhora. 

— Bom dia, Wang. Aqui estão os papéis. — ela disse colocando em cima da mesa uma pasta. — Você irá levar para o meu sobrinho, ele está em casa. Ah! Coitado do meu sobrinho. 

— O que aconteceu? — pergunto me fingindo de desentendido. 

— O noivo dele morreu. 

— Ah! Eu não sabia. Ele deve estar arrasado. Tem certeza que ele terá cabeça para assinar esses papéis? 

— Ah! Terá sim. Eu já conversei com ele sobre. Aqui o endereço. 

Ela me dá um papel com o endereço, eu seguro e pego a pasta. 

— Sendo assim, com licença. 

Saio da empresa entrando no meu carro novamente. 

“Hoje saberei onde o coelhinho mau mora”

Ao chegar estaciono o meu carro e desço. A casa é muito linda e combina com ele. Toco a campainha e a empregada abre a porta. 

— Bom dia, o Sr. Zhan o está esperando na sala. É só ir direto. 

— Bom dia, obrigado. 

Vou andando e quando chego na sala o vejo de costas na janela. Dançando sensualmente com uma taça de vinho nas mãos. 

“Que corpo! Pelos deuses”.

Mordo meus lábios perdido em meus pensamentos. E chego a conclusão que estou tendo uma queda por esse homem, também ele vem me atormentando dia após dia desde que entrei na empresa. 

Dou uma sacudida na cabeça e tento voltar ao foco do porquê estou aqui. 

— Boa tarde, Xiao Zhan — falo chamando sua atenção. 

“Mania estranha de extravasar a tristeza”.

Fico parado observando cada movimento desse homem e a forma que o vestido ajusta em seu corpo. 

— Vim trazer os papéis. 

Falo enquanto me aproximo um pouco. E ele se vira. 

“Puta merda”.

— Boa tarde, Wang. 

Ele se vira sorrindo, bebendo um pouco do vinho. 

— Obrigado. 

— De nada, senhor. Apenas é o meu trabalho. 

Ele pega os papéis colocando na mesa. E eu observo cada movimento desse homem. 

— Sinto muito pela sua perda. — falo irônico fingindo prestar condolências. — Vejo o quanto está afetado. 

Sorrio maroto e ele começa a rir. 
 
— Ai, ai Wang. Obrigado, mas sabemos o que aconteceu não é mesmo? 

Ele morde os lábios e eu sorrio arrogante. 

— Não me lembro de nada importante ou que seja da minha conta. Ainda me chamando de Wang? 

— Qual o problema? 

— Odeio ser chamado assim. 

— Oh! Continuarei a chamar é sexy. Quer vinho? 

O olho de cima a baixo. Como é tão arrogante esse homem! Quero ver até quando irá sua arrogância. 

— Humm, eu prefiro um whisky. — falo abrindo o paletó. 

— Vou pegar. 

Ele vai até à mesa abrindo a garrafa e colocando no copo próximo. 

— Você se incomoda se eu tirar meu paletó? Aqui está quente. 

— Prontinho. — ele se vira com o copo na mão. — Não, pode tirar tudo… Quer dizer, o paletó.

— Obrigado. — falo enquanto pego o copo roçando a ponta dos meus dedos em sua mão. Sorrio safado, ponho o copo na mesa e tiro meu paletó, o colocando no sofá. — Humm não seria um problema. Desde que você tire a sua roupa também — pisco. 

E ele sorri, eu tomo um gole do whisky. 

— Tiro sem problemas. Sem nada por baixo. Apenas minha calcinha. 

“Merda, merda, merda. Ele sempre me provoca e consegue o que quer. Agora estou de pau duro como pedra. Ah! Mas você pagará por isso Xiao Zhan”.

Termino de tomar o whisky. 

— Quer mais? 

— Está querendo me embebedar senhor Xiao?

— Não, não. Quero você sóbrio. 

— Terminei, senhor, venha pegar o copo. — falo com um tom de maldade. 

Ele vem até mim com aquele sorriso. 

— Aqui senhor. 

Estico o copo, mas quando vejo que ele estica a mão o puxo para mim. 

— Então, senhor quer ajuda para tirar? — sussurro em seu ouvido e ponho o copo na mesa de centro, não o soltando. 

— Quero. Olha o zíper. 

Mordo os lábios ao ver ele apontando o zíper e começo a descer o zíper. Ele passa as mãos pelo meu peitoral, ombros. Beijo a clavícula dele, que geme baixo, enquanto termino de descer o zíper. Uma das mãos dele segura minha gravata. 

— Você adora minha gravata né? — sussurro próximo dos lábios dele, enquanto solto o seu vestido no chão. — Perfeito — o seguro pelos cabelos com um pouco de agressividade e o puxo para um beijo necessitado. Ele geme entre meus lábios, só então volto a minha consciência de que não era para ceder a ele e o solto. — Desculpe. 

— Não precisa se desculpar pelo que queria. E foi maravilhoso. 

— Imagino que sim, mas não irá se repetir, não pode se repetir. Até amanhã! Senhor. — Pego meu paletó e saio da casa de Xiao Zhan soltando um suspiro entro no carro indo para casa. 

“Pelos deuses! Esse homem quase conseguiu me fazer perder o controle. Mas não posso me deixar levar por ele, ele é igual à mãe dele, tenho certeza.”