▊ 01. The prodigy Ballerina.

Mulai dari awal
                                    

Nos intervalos, quando não se apresentava nos palcos, a Salvatore desempenhava uma dupla função no estabelecimento. Trabalhando como Barwoman - O lugar havia verdadeiramente se tornado a sua segunda casa. - Ela encarava o desafio de servir os clientes alcoólatras que compareciam todos os dias sem falta. Era  uma situação bem triste, mas rendia bastante dinheiro, embora nenhum deles prestasse, então a loira não via motivos para se importar. De vez em quando, os inconvincentes resolviam provocá-la; ela não hesitava em manipulá-los e tirar seus bens mais preciosos, o dinheiro. Isso não surpreendia ninguém, pois, aos olhos dela, eram seres desprezíveis.

Durante as noite, o dono do lugar a solicitava para dançar e entreter os clientes de "mal com a vida", como ele dizia. E costumava funcionar, então essa prática foi se tornando um hábito em sua rotina noturna.

E ela apreciava isso, não se importava se ganhasse uma quantia insignificante em dinheiro. A Salvatore apenas buscava viver a vida da maneira mais normal possível depois que se tornou vampira. Não negava para si mesma que a percepção das coisas mudou completamente, e para pior. A sede de sangue era, com certeza, a parte mais aterrorizante disso tudo, e ela ainda estava aprendendo a se controlar. E sentia orgulho do progresso; estava indo bem e já não experimentava aquela necessidade constante de beber sangue. Mas, ao contrário dela, Stefan não conseguia ver um pescoço feminino sem perder a compostura.

As luzes do lugar brilhavam intensamente, rivalizando com a luminosidade da lua. Ao fundo, melodias instrumentais populares da época embalavam a atmosfera, servindo como trilha sonora para a tão aguardada abertura que o público esperava. A loira dedicou cuidado aos seus fios dourados, prendendo-os em um coque alto e firme. Adornou-os com fitas coloridas e delicados grampos decorativos, conferindo um toque único e diferenciado. Satisfeita com o resultado, dirigiu-se ao figurino do dia, e o observou com ternura.

A grandiosa peça sobre "Giselle" encantava Alissa. A jovem e frágil camponesa inserida em um triângulo amoroso sombrio cativava cada pedaço da alma dela. Um sorriso radiante desenhou-se em seus lábios ao presenciar o figurino, uma beleza tão única quanto a dela. Os detalhes perolados habilmente costurados no body, seguidos pelo corset e a saia rodada de seda em uma mescla sutil de branco gelo e lilás, quase imperceptível, trazia para si uma sensação de paz. Era uma harmonia perfeita.

Ela adorava essa sensação. O figurino dava vida á personagem, era como se expressava através das roupas.

— Alissa, querida, está pronta? — Uma voz masculina ecoa atrás da mulher. Ela ergue a cabeça, olhando pelo reflexo do espelho da penteadeira, tentando identificar a voz que soava familiar. Era William, o proprietário do bar.

Seu chefe.

Ela concorda com a cabeça, sentindo seu coração acelerar e o estômago se contorcer. Alissa poderia dançar quinhentas vezes todos os dias de sua vida na frente de várias pessoas, mas sempre ficaria com o estômago embrulhado antes de se apresentar.

— Você... — Ele estende a mão para ajudá-la a se levantar e a gira. Alissa sorri abertamente. — Está deslumbrante!

— Obrigada, William. Você também não está nada mal, vejo que optou por ser uma pessoa mais decente hoje. — Ela esboça um sorriso brincalhão enquanto ele leva uma mão ao peito,  fazendo uma careta ofendido.

— Assim você me magoa.

Ela solta uma gargalhada, voltando a se sentar em sua cadeira.

  𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓, 𝘒𝘭𝘢𝘶𝘴 𝘔𝘪𝘬𝘢𝘦𝘭𝘴𝘰𝘯 Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang