DECEPTION ( EM LIVRO FISICO )

3° capítulo

| Emily |

Saiu da escola e ando até casa. A luz e o calor de Los Angeles acompanham-me o caminho todo e eu sinto-me verdadeiramente em casa. Sempre vivi aqui e todos os dias atravesso as mesmas ruas e as mesmas casas. Todos os dias vejo as mesmas imagens e sinto os mesmos aromas no ar.

Atravesso a rua, empurrando o portão um pouco perro, devido à alguma ferrugem neste existente e entro em casa. Ando até ao meu quarto pousando a mochila na cama.
Ouço um bater à porta e dou autorização, a quem quer que seja. A porta abre-se segundos depois,  monstrando-me a minha mãe sorridente.

- Olá mãe. - Digo quando ela deposita um beijo na minha testa, fazendo o seu batom vermelho marcar essa mesma.

- O teu dia foi bom? - Ela pergunta e eu assinto.

- Sim. A mesma correria de sempre, as mesmas pessoas, as mesmas conversas. Cansativo, mas ao mesmo tempo, bom. - Digo enquanto arrumo a confusão em que transformei a minha secretária no dia anterior.

- Eu vim aqui para te pedir para vestires algo formal para hoje à noite. - Ela pede e eu olho-a confusamente - Eu sei que não gostas de o fazer, mas é uma excessão. - Ela fala, continuando sem explicar o porquê do seu pedido.

- Porquê? - Pergunto e ela sorri. Sorri como sempre me sorri. Orgulhosa ao perceber o quão curiosa sou.

- Hoje teremos visitas ao jantar, espero que corra tudo bem. São uns amigos meus e do teu pai de longa data - Ela diz e eu sorriu.

- Eu vou ligar à Anna para ver se ela vai querer ajudar-me nesta horrível tarefa de escolher algo bom para vestir.- Digo e coloco o meu telemóvel sobre o meu colo, vendo a minha mãe sair.

A Anna é a minha melhor amiga desde que me lembro. Somos inseparáveis na realidade, mas ela sabe o quão chata por vezes consegue ser. Deveria ganhar um prêmio por aturar aquela cabrita à tantos anos.

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Depois de muitas horas no shopping, finalmente, encontrei um vestido que me agradasse. A Anna apenas me fez companhia e não comprou nada. Ela opinou sobre os vários vestidos que vesti, mas apenas o que levo parece ser uma escolha consciente.
Estou agora no meu quarto a acabar de me preparar. Quem quer que sejam os amigos que os meus pais convocaram para um jantar de famílias, eu irei fingir que adoro estar de vestido, quando, simplesmente, odeio estas coisas.

A campainha toca. Ouço a minha mãe pedir-me para ir abrir a porta e bufo sentindo  frustação.
Caminho apressadamente por toda a  casa enquanto ainda calço os meus sapatos de salto alto. Tento colocá-los , agarrando o puxador da porta de entrada e assim que estes se encaixam, ainda que apertados no meu pé, suspiro. No exato momento em que abro a porta, a minha cara torna-se num misto de confusão.

- Boa noite! - Digo um pouco atrapalhada devido ao rapaz que se encontra à minha frente. Os seus olhos verdes percorrem o meu corpo de cima abaixo e tento não me sentir desconfortável com essa sua ação.

- Tu deves ser a Emily. A tua mãe tinha razão quando disse que estavas diferente. - A senhora fala, fazendo-me olhar para ela e sorrir docemente.

- Sim sou. Entrem e estejam à vontade. - Dou permissão para que entrem e eles assim o  fazem.

Deixo os seus casacos no cabide atrás da porta de entrada destinado a tal e é me estendido outro casaco. Preto e comprido. Sinto o seu perfume e os seus dedos enquanto me entrega o seu casaco. Olho-o e assusto-me com a intensidade com que me olha.

- Ainda bem que vieram. - Ouço a minha mãe entrar na sala e comprimentar os convidados, acordando-me dos pensamentos. Deixo-me ficar apenas a observar os convidados enquanto estes cumprimentam a minha mãe.

É ele.

É aquele rapaz que assombra todos os meus pensamentos desde que se instalou na casa ao lado da minha. Desde que a sua sombra entrou pela minha varanda fazendo-me ter a noção do quão estranho é ter um rapaz, capaz de ultrapassar a sua varanda e saltar para a tua em pequenos segundos.

É aquele ser que passou por mim na rua, foi ele que se instalou na mesa ao lado da minha, naquela sala de aula. Foi ele que observei naquela tarde quente depois de ter voltado de férias. E tudo isto parece sorreal, pois aos poucos, estou cada vez mais curiosa em relação à sua indentidade.
E isso faz-me suspirar do quão estúpida estou a ser. Não o conheço mas consigo sentir que não mostra tudo. Ou melhor, não mostra nada sobre si. Fecha-se em si, à espera que alguém tenha a chave para poder descobri-lo.

O que este rapaz está a causar em mim apenas com um olhar ou expressão está a tornar os meus dias uma autêntica luta comigo mesma. Uma horrível e impressionante luta comigo mesma. A maior de todas.

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OLA OLA OLA

BEM EU DEMOREI A PUBLICAR MAS CA ESTA MAIS UM CAPITULO AS COISAS A APARTIR DO PROXIMO IRAO MUDAR E ESTE HARRY VAI ENTRAR EM ACAO. ..FINALEMNTE

BEM ESPERO QUE GOSTEM

BOA LEITURA E CONTINUEM A SEGUIR A HISTÓRIA

BJS