Eu estava completamente incapaz de dormir, então tomei uma decisão impulsiva e determinada.

Levantei-me da cama, sentindo a urgência pulsar em minhas veias. Vesti uma jaqueta preta, que me envolvia como uma armadura, e uma calça que me conferia uma aparência decidida. Calcei meus tênis, prontos para me levar até onde meu coração me guiava.

Peguei a chave do carro que repousava sobre a cabeceira, sentindo seu peso familiar em minha mão. Com passos firmes, dirigi-me ao meu veículo, pronto para seguir em direção à casa dela.

Eu sentia a adrenalina correr em minhas veias. O vento soprava em meu rosto, misturando-se com meus pensamentos tumultuados. Cada curva e reta que eu percorria parecia me aproximar mais do meu destino, alimentando a chama da paixão que ardia dentro de mim.

O vento soprava mais, bagunçando meus cabelos e trazendo consigo uma sensação de liberdade. Era como se cada rajada de ar levasse embora as dúvidas e incertezas, deixando apenas a certeza de que eu estava seguindo o caminho certo.

O brilho das luzes da cidade refletia-se nos meus olhos. Era uma mistura de emoções, uma mistura de medo e excitação, mas eu estava disposto a enfrentar qualquer obstáculo para alcançar o que meu coração desejava.

Enquanto o asfalto se estendia diante de mim, eu me perguntava se o amor poderia ser considerado um crime. Será que era errado sentir uma paixão tão intensa e arrebatadora? Será que o coração pode ser julgado por suas escolhas? Essas perguntas ecoavam em minha mente, mas eu estava determinado a seguir em frente, alimentando a chama da minha paixão e descobrindo a resposta por conta própria.










(....)






Quando finalmente cheguei em frente à casa dela, desliguei o carro e retirei a chave do contato, guardando-a no bolso. A sensação de estar ali, diante do lugar onde ela residia, era ao mesmo tempo emocionante e assustadora.

Era uma noite fria, o ar estava impregnado com a promessa de chuva iminente. As nuvens escuras pairavam no céu, como se estivessem prestes a desabar a qualquer momento. O vento soprava gelado, fazendo-me encolher dentro da minha jaqueta preta.

Respirei fundo, sentindo o ar frio encher meus pulmões, e dei alguns passos em direção à porta da casa. Meus dedos tremiam de ansiedade enquanto eu levantava a mão e batia na porta com firmeza, esperando que ela atendesse.

O som dos meus nós dos dedos batendo na madeira ecoou pelo silêncio da noite. Meu coração batia acelerado, esperando ansiosamente por uma resposta. Enquanto aguardava, pude sentir as primeiras gotas de chuva começarem a cair, molhando meu rosto e cabelo.

A noite estava cada vez mais escura e a chuva se intensificava, mas eu permanecia ali.

E então, enquanto esperava ansiosamente, pude escutar um resmungo vindo de dentro da casa. Um sorriso involuntário se formou em meus lábios. Era inconfundível, era a voz de Annelise.

Os passos dela se aproximavam cada vez mais, ecoando pelo corredor. Cada batida do coração parecia sincronizada com o som dos passos dela. A expectativa crescia dentro de mim, misturada com uma pitada de nervosismo.

De repente, o som da chave girando na fechadura encheu meus ouvidos, seguido pelo rangido suave da porta se abrindo. Meu coração deu um salto de alegria ao ver Annelise parada diante de mim, com uma expressão de surpresa e curiosidade.

Nossos olhares se encontraram, e por um momento, o tempo pareceu parar. O som da chuva lá fora se misturava com a emoção que pairava no ar. Eu sabia que aquele era um momento crucial, um ponto de virada em nossas vidas.

Coração de Quarterback Where stories live. Discover now