Um Eterno Pedido

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- Oi. É... o Alan está aqui?

Monique estava com os cabelos bagunçados, uma roupa qualquer e sem maquiagem, afinal de contas, ela estava apenas na casa de sua melhor amiga, Daniela. E ela não contava que um moreno alto e com um lindo sorriso, fosse aparecer.

- Sim... - ela forçou sua boca a se fechar e abriu mais a porta - Pode entrar.

Assim que ouviu a voz do amigo, Alan veio até a sala.

- E aí, cara!

Nessa altura, Monique não ouvia a conversa, ela simplesmente não conseguia deixar de olhar para ele.

Com um olhar penetrante sendo desviado a todo momento para a garota com os cabelos escuros e que não parava de olhar para ele, Conrado se sentiu instantaneamente atraído.

- E Monique, nossa amiga. - Alan apresentou - E esse é o meu amigo, Conrado.

- e solteira. - Monique murmurou descaradamente.

- Satisfação, Monique.

Conrado pegou no braço dela, deslizou sua mão por ele e deu um beijo nas costas de sua mão.

- Muita... - Monique o encarou, erguendo um dos cantos da boca.

Daniela, percebendo que Monique estava quase babando pelo rapaz como se não visse um homem bonito há meses, fez o que qualquer outra melhor amiga faria, a puxou para o quarto para que falassem sobre.

Monique se jogou na cama.

- Jesusmariajosé! Abriram as portas do paraíso e estão soltando os anjos maus ou eu morri e ainda não me contaram?

♡♡♡

Semanas depois...

Conrado pediu para que Monique fosse ao barzinho no qual Daniela trabalha. Ela não entendeu duas coisas: Ele ter pedido para que ela o encontrasse lá e não ter ido busca-la, e também por ele marcar um encontro com ela no dia dos namorados, sendo que eles não namoravam.

Com dúvidas ou não, ela foi se arrumar para o tal encontro.

Colocou um vestido curto, preto básico e um scarpin vermelho com ccorrentinhas em dourado na parte de trás. Deixou os cabelos ondulados pois sabia que Conrado gostava.

Ao chegar em frente ao bar, Conrado não estava ali como o combinado.

- Se ele me der um bolo... eu ataco na cara dele. - ela murmurava.

Mesmo sem essa frase fazer muito sentido, para Monique fazia. Se Conrado não estivesse lá, ela iria embora.

Mas ela respirou fundo e resolver ser mais paciente, o que exigia um enorme esforço.

Ao entrar, um garçom passava oferecendo bebidas e, mesmo sem oferecer diretamente a ela, Monique pegou sem ao menos saber o que era. Depois descobriu ser licor e pegou mais uma dose.

Marcelo, o gerente do lugar, apareceu sorrindo para ela.

- Boa noite, Monique.

Ela olhou para o homem engravatado, lembrando quem ele era, mas nem tendo noção de seu nome e muito menos de como ele sabia o dela.

- Boa noite...

- Você pode se sentar nesta mesa.

Marcelo indicou o lugar para ela, retirando o a plaquinha de "reservado", o que só a deixou ainda mais intrigada.

- Mas por que tem uma mesa reservada para mim? E por que eu também não precisei pagar na hora que entrei?

- Apenas aproveite a noite. - ele disse sorrindo e foi embora.

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⏰ Última atualização: Oct 10, 2016 ⏰

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