— Gosto de lê, é proibido agora?

— Nem um pouco, apenas nunca pensei que você era fã desse tipo de leitura? — ele abre um pequeno sorriso. E reviro meus olhos.

— Só porque é romance gay? — agora sou eu quem o encarava.

— Um vampiro lendo um romance sobre vampiros. — ele debocha, o que me faz bufa de indignação.

— Bem, leia você e garanto que descobrirá que essa autora tem uma imaginação bastante fértil.

— Nhum! — Asko põe o livro debaixo do braço e começa a direcionar a porta.

— Desculpe — meu irmão retém seus passos. — Me perdoe por tê-lo matado, eu poderia ter...

— Fizemos nossas escolhas Dragon. — Asko permanecia de costa para ele. — Estávamos lutando pela sobrevivência das nossas espécies, eu fiz a minha, ele fez a dele e você a sua.

Dragon viu por um instante os ombros de seu irmão ficarem tensos, foi breve, quase indetectado. Dragon queria dizer ao seu irmão que se ele pudesse voltar ao passado ele faria de duto para que seu irmão seja feliz. Asko havia dado apenas dois passo em direção à porta quando o impacto de algo contra a parede chama por nossa atenção.

Ambos chegam a entrada da mansão juntos, Aattos estava preso a parede de concreto mostrando seus dentes para saída da mansão. Dragon encara a entrada e seu corpo paralisa com a visão do homem de barba com poucos cabelos brancos, o terno era impecável como se fosse um homem de negócios, negócios sujos. Asko estava igual a ele travado no lugar como se tivesse vendo um fantasma.

— Como?

— Como eu sair de lá? — ele sorri para Asko, um sorriso perverso. — Estou de olho em vocês a séculos.

Kiel caminha encarando a mansão, seu terno era roxo, o sapato preto lustrado brilhava com a luz do teto.

— Belo lugar. — comenta após assoviar. — Acho que estão se perguntando como eu sobrevivi? E, porque esperei tanto tempo para me apresentar.

Kiel para ao meu lado de costa para mim, estávamos ombros a ombro. O encaro de canto de olho e ele faz o mesmo.

— Obrigado por me levar até minha linhagem. — estico minha mão para agarrar seu pescoço, mais ele se desvia rapidamente. — Você o escondeu tão bem que pensei que não deu a menor importância com o que lhe disse sobre deixar a humanidade seguir seu rumo. — fecho minhas mãos empunho. 

— Elar — ele fica surpreso, porem se recupera rapidamente. — Sabia que ela era uma cobrar, só não contava que possuía tanto veneno. — sorrio revelando pontas de minhas presas.

— Quinhentos anos antes de cristo. — Asko joga o livro sobre seu ombro e o seguro. — Depois século X, XI, XII, ano de 1650, 1700, foi até aí que rastreamos a sua linhagem e seus desaparecimentos. — Kiel da de ombro como se isso não o abalasse. — Nesse tempo cada homem que ligava a você desapareceram da história.

Deixo o livro na biblioteca e retorno para meu irmão ficando ao seu lado.

— Descuido meu — Asko sorrir frio e por consequência sorrio do mesmo modo do meu irmão.

— Você jogou bem Kiel, no começo você conseguiu entrar na minha cabeça. — coloco minhas duas mãos no bolso, Aattos estava recuperado e mostrava sua hostilidade para nosso visitante. — Dizendo coisa sobre deixar a humanidade seguir seu curso, deixá-los sobreviver por si mesma, que se continuasse do jeito que estávamos seguindo, em poucos dias não teríamos nada para devorar. — suspiro como se tivesse cansado. — Depois de um tempo, eu realmente percebi que você possuía um bom ponto. Você deixou se pego não foi? — ele pisca e abro meu sorriso. — Você queria que eu o pegasse, porque será? — ponho um braço sobre o ombro de Asko que não mexeu um músculo. — Usou seu filho, fez seduzir meu irmão, entrou na minha cidade, mexeu, tentou mexer na minha cabeça, apenas porque queria que eu o mordesse... você queria ser um de nós.

O Rei Vampiro.Where stories live. Discover now