PRÓLOGO

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ERAM CERCA DE CINCO PARA A MEIA NOITE. Wooyoung se encontrava na rua, sendo que não era nada recomendado, ainda mais para onde ele estava indo. Caminhava silenciosamente e ansiosamente para o lado vampiro, com sua artimanha de presas falsas, enfim conseguindo entrar no lado daquele território que tanto queria depois de uma bela caminhada: o lado vampiro.

Oras, vampiros e humanos no mesmo território e sem que nada esteja fazendo uma barreira para evitar? Na verdade tem, mas caminhando pela floresta, a grande barreira que diferencia os territórios ocupados acaba, numa vasta caminhada que não é nada aconselhada de noite, nem mesmo para os vampiros.

Mas Wooyoung estava ali e não voltaria atrás. A música ecoava nos seus ouvidos. Vampiros tinham o costume de aproveitar da noite para fazer suas festas, bem longínquas na floresta, onde não se pudesse ouvir do lado humano.

Mais uma caminhada teria que ser feita e, quando Wooyoung finalmente conseguiu entrar à socapa naquela festa para finalmente conseguir seu objetivo cumprido, assim também dado como desaparecido no lado humano e até mesmo pensa em forjar sua morte, pois se conseguisse o que mais queria, não precisava nem que o reconhecessem mais. Até mesmo dizia não ser, tudo para se afastar e poder ter seu objetivo de vida realizado com sucesso.

Mesmo que muitos achem completamente ridículo, na cabeça de Jung Wooyoung tal pensamento nunca seria ridículo. Ele odiava ser humano. Odiava no que o Ser Humano tinha se tornado, tendo um belo exemplo do que uma governanta pode fazer com uma pessoa. Essa pessoa já foi chamada de seu pai, já foi chamada de seu herói, e hoje em dia era chamada de tudo e mais alguma coisa no intuito de ofender bem ofendido, em nenhum momento sequer errando nas palavras, muito menos falando mentiras.

O pai de Wooyoung era o governante daquela região, tipo quase como um presidente, mas não era bem um presidente. Todos o chamavam de Rei, sendo que em nenhum momento aquele local era governado numa monarquia, mas só faltava isso.

Wooyoung era filho herdeiro, mas do seu pai só queria o Jung. O sobrenome que adorava, mas nem era por causa do seu pai afinal. Sua mãe possuía Jung da sua propria família, então seu pai ser Jung, fez com que ele continuasse com o lindo sobrenome, mas que, infelizmente, algumas pessoas erradas poderiam possuir.

Wooyoung discursou várias vezes contra seu pai, contra suas ideias, mas sempre foi visto como o errado.

Prometeu à sua mãe que um dia sumiria, mesmo que não houvesse escapatória pois eles eram praticamente isolados de uma província da Coreia do Sul, e sabia-se lá quanto era para chegar em alguma cidade renomada e conhecida relamente no mapa mundo. Aquela cidade era muito reconhecida como uma cidade de papel, mas aquela cidade de papel existia na vida real, e tinha em volta de quarenta mil habitantes. Até mesmo refugiados continham, que foram se acostumando àquela cidade ser fora das outras, como se fosse uma nova civilização, ainda mais por causa da população do outro lado, deveras diferentes, mas muito parecidos com humanos por conta das características físicas, mas nem isso os confundia. Sua pele pálida destacava-se e o quanto eles eram ainda muito sensíveis ao sol deixavam claro.

Mesmo que estivessem evoluídos, o sol ainda provocava muitas dificuldades quanto a eles aparecerem para reuniões humanas, tendo que atravessar parte da sua floresta para depois passar o final da grande grade, com cerca de trinta metros de altura e com arame farpado recheado de fluidos toxicos tanto para uma espécie como para outra no topo para nenhum espertinho ter a proeza de invadir.

Eles podiam muito bem invadir, isso era claro, mas quem se atreveria a passar aquele grande bocado de floresta só para ir para o outro lado da grande cerca?

Pelos vistos, só Jung Wooyoung. Esse que era bastante olhado desde que entrou. Ele não sabia exatamente o porquê, mas todos ali sabiam o que estava acontecendo.

Um intruso. Eles tinham um humano naquela região e ainda sabiam melhor do que ninguém quem era.

— O filhinho do rei dos humanos. — Uma garota comentou, lambendo os lábios. O cheiro forte a humano puro era delicioso em suas narinas.

Wooyoung continuava de disfarçando o melhor possível. Não importava se descobrissem, apenas queria ser mordido. Ele queria se tornar um vampiro naquela noite; era esse seu objetivo. Odiava ser um humano e ali ele permaneceria até ser transformado.

Mas ele esqueceu um detalhe: ele pode ser morto. Eles podem não o transformar, mas sim apenas se alimentar, algo que eles fazem se tentarem transformar alguém.

Um sistema dentro deles, alertado dentro de uma pulseira, simplesmente queima se eles se descontrolarem de vez. Não estava completamente avançado como esperavam, e nem todos os vampiros possuíam, mas possuíam regras restritas que já eram ensinadas desde pequeno nas pequenas aprendizagens sobre a espécie e o que não deviam fazer a humanos.

Mas porra, um único humano ali, não fazia estrago em nada, certo? Ninguém saberia sequer que alguém ousou experimentar a delícia de um sangue de humano puro como o do filho do rei do lado humano.

Wooyoung queria tanto ser transformado que nem sabia sobre essa coisa deles, faltando a aulas super importantes sobre os seres que possuía do seu lado, apenas captando o mais importante; que eles podiam transformar um humano.

E assim permaneceu na festa, atraindo uma garota com quem até trocou um belo beijo, que lhe tirou completamente o fôlego e fez um filete de sangue escorrer da sua boca. A vampira lambeu aquele sangue, se sentindo completamente eufórica.

Levou aquele humano para fora do local, pronta para atacar quando estavam nas traseiras. Wooyoung pensou que seria o momento que seria transformado, ainda mais vendo o sorriso de dentes afiados e os olhos vermelhos sangue na sua frente.

Mas antes que ele percebesse que relamente pudesse ser morto por conta do seu cheiro, uma vampira salta para cima de quem estava na sua frente, prendendo ela rapidamente.

— Fuja! Ela se descontrolou por causa da droga do seu sangue! — Wooyoung não se mexeu. — Você não está ouvindo?

— Ela ia me transformar! — Ele reclamou, quase gritando com a moça que acabara de salvar sua vida.

— Você ia morrer, humanoide sem cérebro!

Bite me | jung wooyoungWhere stories live. Discover now