1- Quem É Jade?

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Pertenço a família Bianchini, da máfia italiana com ramificação na cidade de Miami

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Pertenço a família Bianchini, da máfia italiana com ramificação na cidade de Miami.
Sou Jade Ricci Bianchini. Cresci em uma família composta por pai, mãe e duas irmãs. Sou a filha do meio. É por isso, me sinto a filha descartável, não tão amada quanto minha irmã mais velha (Angelina) e nem amada e mimada como a minha irmã caçula (Pietra)
Cresci vendo meus pais, principalmente minha mãe, direcionarem toda a atenção à minha irmã mais velha, Angelina.

Minha irmã, ainda bebê, já ganhou uma "missão" elevar os status da nossa família, dentro da máfia.
Sim. Minha irmã vai casar por contrato.
Foi assinado, enquanto ela ainda era uma bebê, seu noivo na época tinha 6 anos de idade. Uma diferença razoável, esse costume dentro da máfia me enojam.
Selar o destino das pessoas enquanto elas ainda são bebês ou crianças.

A família Bianchini, se unirá à família Fiore, atualmente eles são os chefes da máfia italiana na cidade de Miami.
A união acontecerá, como já tinha dito, através de um casamento com muitos interesses em jogo. O filho da minha irmã, comandará a máfia italiana de Miami um dia.
Minha irmã é tratada como uma princesa, treinada para ser a dama mais importante da máfia. E ela desenvolverá esse papel muito bem.

Angelina é perfeita para esse papel, uma verdadeira dama, com classe e elegância admirável, para quem não a conhece intimamente.

Uma perfeita dama com todos, exceto comigo e com nossa irmã caçula, onde sempre demonstrou desdém e superioridade.

— Jade! Acorda desse mundo da lua. Estou esperando você escolher seu vestido para o meu casamento — minha irmã, dizia já impaciente.

— Aí, Angelina! Não me apresse, ainda não decidi.

— Você adora me irritar, Jade. Não sabe que tenho muitas coisas para fazer em relação ao casamento? É daqui a três meses.

— Angelina, vocês ainda nem se casaram oficialmente, você nem mesmo viu ele recentemente. Se acalma, vai dar tempo. — minha querida irmã, logo ficou de cara emburrada

— Não vi, porque ele está em uma missão, mas logo vai voltar e assim poderemos nos casar. E vou poder me livrar de você, sua estúpida!

— Calma aí, Angelina! Não seja idiota comigo. — Digo já perdendo a calma que eu não tenho, quando ela resolve fazer esse tipo de coisa.

— Então escolhe de uma vez, por favor! — ela diz e sai irritada do ateliê de alta costura.

Escolho um vestido que me agradou, a estilista faz os ajustes modelando em meu corpo.

— Esse vestido ficará lindo em você, seu corpo é perfeito para ele. — ela diz simpática

— Obrigada. — Digo dando um sorriso tímido. Não sei se o elogio é verdadeiro ou forçado para agradar os clientes.

Saio do ateliê e minha adorável irmã, está dentro do carro, resolvendo assuntos do casamento. Entro e o motorista segue rumo a nossa casa. Uma bela mansão, que sinto mais como uma prisão.

Sou praticamente cativa aqui, não posso sair. Raras foram às vezes que saí com minhas amigas da faculdade. É um porre ter que explicar que eu não posso sair, porque meus pais não deixam.

Obviamente que a questão de fazer parte de uma família da máfia, me priva de muitas coisas e o fato de ser mulher, mais ainda.

Chego em casa e vou direto para o meu quarto. Preciso estudar mais, a propósito estudo música, quero ser uma grande pianista. Esse é meu sonho e um dia realizarei.

Toco algumas notas no piano que tenho no meu quarto. A música sempre me acalma depois de alguma situação estressante.
Para falar a verdade, não vejo a hora que esse casamento aconteça e assim parem com esse corre, corre e estresse aqui dentro dessa casa.

— Toc, toc, posso entrar? — Escuto a voz da minha irmã caçula, Pietra

— Pode entrar, meu amor. — Sentei batendo na cama, para que ela venha sentar comigo

— Jade, Angelina, brigou comigo, de novo! — Ela diz fazendo cara de chateada.

Minha irmã é a princesinha da casa, ela é a "raspa do pote" tem 12 anos.

— Pietra, não liga para aquela chata, ela tá muito atarefada com o casamento dela. —
Falo tentando animá-la.

— Tá sabendo que amanhã, vai ser o jantar de noivado oficial deles?— Falou fazendo cara de sapeca

— Estou sabendo sim, senhora sabe tudo. —
Digo fazendo cócegas nela, que cai na gargalhada.

— Logo estaremos livre dessa chata, Jade. —
Ela levanta as mãos para os céus.

— Pare já com isso, Pietra! Ela é chata? Sim, mas é nossa irmã. — Faço cara séria para ela e logo caímos na gargalhada.

— O que vocês estão aprontando, aí? —
Minha mãe aparece na porta do quarto nos olhando.

— Nada mãe, estamos só conversando. —
Pietra diz, docemente.

— Vamos, Pietra. Você tem uma lição a fazer.

Minha mãe sempre foi muito séria, só sorria para Pietra ou Angelina. Isso me faz sentir rejeitada por ela.
Para falar a verdade, minha mãe sempre foi muito fria comigo. Não entendo o porquê? Mas é claro como água, que ela tem preferência pelas minhas irmãs.
Já meu pai é carinhoso comigo. Às vezes acho que ele percebe que minha mãe me rejeita e por isso me mima algumas vezes.

Meu pai é o líder da segunda família mais poderosa da máfia, ficamos atrás somente dos Fiore' s.

E assim vou levando a minha vida e torço para que meus pais não arranjem nenhum casamento para mim, pois quero mudar de país, para me dedicar totalmente à música.

Tenho esperanças, já que o casamento de Angelina será o mais importante de todos.
Talvez eu consiga escapar desta obrigação e torço muito por isso.

Meu celular vibrar era uma mensagem da minha amiga Paola.

Paola: E então amiga, está afim de ir para uma balada top que vai rolar, hoje à noite?
É a noite do reggaeton, será o máximo!

Jade: Hoje não posso, tenho coisas a fazer.

Paola: Ah, você é uma chata, antissocial! Tchau!

Paola, é a típica jovem vida louca que sabe curtir a vida de um jeito bem adoidado.
Até que eu queria ir nessa balada, sair e espairecer um pouco. Seria bom, mas é claro que meus pais não deixariam, diriam que isso não seria bem visto para uma Bianchini.
Sempre é a mesma resposta que recebo.

O tempo passou, a hora do jantar chegou e  o assunto que dominou a mesa foi o casório de Angelina e Salvatore. Minha irmã está que não se aguenta de tanta felicidade com a aproximação do casório.

Após o jantar fui para o meu quarto estudar mais um pouco, tempos depois pensei que seria bom sair, porém teria que pedir aos meus pais. E não custaria nada tentar, vai que dê certo?  O não eu já tenho, não custa nada tentar ganhar o sim, não é mesmo?

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