Vestidos floridos, sapatilhas nos pés, arco ou tiara fofa na cabeça e dona de grandes olhos verdes, Jasmine Fitzgerald é conhecida na Cidade do interior onde mora como a menina mais exemplar que tem, afinal, ela é filha do Pastor Presidente da única...
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Capítulo 4 Tyler Maldonado
Estou há mais de uma hora esperando Jasmine, estou a ponto de desistir quando ela entra no restaurante, usando um sobretudo fechado de couro preto e tênis também preto, seu cabelo está solto por cima dos ombros emoldurando seu rosto bonito e seus grandes olhos verdes me acham. A menina chama uma grande atenção, devo admitir que é uma morena muito linda, alguns homens babam em cima dela, teve um garçom que quase deixou a bandeja cair, mas parece que ela está alheia a todos os olhares ou sabe ignorar muito bem.
— Boa noite. — Diz e senta colocando sua bolsa pendurada, ela está usando somente um gloss nos lábios e acho que lápis de olhos e aquele negócio de deixar os cílios mais longos.
— Boa noite, eu estava a ponto de ir embora.
— Juro que eu estava torcendo por isso, mas você é insistente hein. — Concordo com um meio sorriso.
Ela se levanta novamente e tira o sobretudo me dando a visão de seu vestido preto de manga longa com uma abertura no busto, no fundo eu entendo o porquê meu pai está de quatro por essa garota. Não posso negar que ela é extremamente linda, muito atraente e o pior é que ela sabe disso. Seu corpo é espetacular e essas coxas? Meu Deus que inferno de mulher. Seus olhos me hipnotizam, nunca vi olhos tão verdes, Magno não é o único atraído aqui.
— Cumpro com meus compromissos. — Eu também, por este motivo precisamos ser rápidos pois daqui a pouco preciso encontrar seu pai.
— Interessante, sabe até agora eu não consegui entender direito o jogo de vocês. Já que você me diz que não é uma prostituta. — Ela pega minha taça de vinho e vira em um só gole e logo o garçom se aproxima repondo nossas taças. Jasmine recusa a comida mas não nega a bebida.
— E não sou, seu pai me propôs o que você sabe e eu aceitei. Não vi nada de errado em ser dominadora dele e ganhar por isso, ele sente prazer em me mimar não tenho culpa se ele tem fetiches peculiares. Magno me pede permissão para coisas que você nem imagina. — Concordo com a cabeça.
— Isso que me assusta, eu os vi juntos por uma hora mais ou menos e consegui perceber o quão submisso ele é de você... é por isso que eu quero que essa relação acabe. — Ela se endireita na cadeira e cruza as pernas.
— E por que você quer isso? Me apoio na mesa e me aproximo um pouco.
— Porque esse joguinho é perigoso, eu zelo pela segurança do meu pai e muito mais pelo seu dinheiro. Nada me garante que durante um desses jogos ele passe uma boa quantia para você, estou zelando por parte do que será meu futuramente.
