Á todos ligado,
Á tudo acorrentado,
Permeiando a concórdia
E a nada conectado.Sou eu ao bailar escondido,
Não sou ao fitar do outro,
Sou eu ao caminhar sozinho,
Não sou quando há multidão.O show muda
para cada telespectador,
Várias facetas de mim,
Mas nenhuma realmente minha.Mascaro meu ser
De tal modo
Que às vezes, antes de dormir,
Já nem sei mais quem sou.
Como saber quando está fingindo,
Quando fingir é tudo que se é?
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Sobre a natureza intangível das coisas
PoetryColetânea de poemas sobre as coisas que verdadeiramente importam