Conhecido por sua astúcia inigualável e sua predileção por trapaças, o deus nórdico Loki ultrapassa todos os limites ao tentar enganar mais uma vez seu pai, o todo-poderoso Odin.
Contudo, o castigo que recebe não corresponde às suas expectativas. Ag...
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Suspiro, tentando em vão, não me sentir frustrada, carente e tão desejosa, com o que parece, que não posso ter.
Algumas semanas já se passaram desde que o Luke, me deu aquela noite maravilhosa, entretanto, desde aquele dia, ele não me toca mais. Eu devia me sentir satisfeita, certo? Pelo jeito, Luke não quer avançar o sinal, eu tinha que me sentir feliz, por ele está sendo sensato, quando não estou.
Afinal, Luke não sabe quem é de verdade, já se passaram quase dois meses e ele não consegue se lembrar de nada da sua vida passada, quem era, sobre sua família… se ele tinha alguém...
A verdade é que me sinto tão mal com tudo isso, sinto como se estivesse me aproveitando de um homem sem memória, porém, não consigo resistir. Ele é como um imã, magnético e me atrai, como uma abelha no mel, é inevitável resistir a ele.
Acho que isso não é só comigo, mas com todos que estão ao seu redor, mesmo sendo um mau humorado, Luke vem conquistando a amizade e simpatia de muitos dos comerciantes.
Continuo com os meus pensamentos, trabalhando na floricultura com Luke ao meu lado. Hoje estamos fazendo os arranjos de orquídeas para uma festa, aniversário de casamento que foram encomendadas.
Ouço o barulho do sininho da porta soando e já vou logo dando boas vindas ao cliente que entra, com o meu melhor sorriso no rosto. Meu momento de alegria e hospitalidade dura somente, até o tal cliente abrir a boca.
— Então é aqui que meu passarinho está se escondendo… — O cliente fala com sarcasmo na voz.
No mesmo momento reconheço a voz que ainda ronda os meus piores pesadelos.
— Você? — Tremo indo para trás. Meus olhos ardem, mas me mantenho firme.
— Você está ainda mais... — Toca na minha pele, mas recuo imediatamente. — … gostosa, desde a última vez que eu te vi.
Sinto um puxão para trás e meu corpo batendo em algo duro. Percebo que é o Luke que me puxa e me cola em seu peito, me dando suporte e apoio. Suspiro de alívio sentindo o calor dos seus braços que me segura com possessividade e proteção.
— O que o senhor deseja? — Ele parece tenso, furioso.
— Vim ver, se as flores, para a festa, que estou fazendo, comemorando o meu casamento. — Travo, me dando conta que ele, que fez a encomenda. — Você está convidada, minha ceguinha linda. — Zomba e escuto ele botando algo em cima do nosso balcão.
Luke anda em sua direção, mas o impeço. Scott é um homem violento e covarde, nunca ataca sozinho. O que menos quero é que Luke saía machucado por minha causa.
— Não sabia que gostava de caras brancos docinho? — Scott debocha e Luke tenta avançar nele, porém o seguro com força.
