Capítulo 37

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LAILA HÉRNANDEZ

— Laila! Porra. – ele agarra meu couro cabelo, aumentando a pressão em seu membro e fazendo ele parar na minha garganta. Asier explode em um orgasmo, deixando seus jatos na minha garganta.

Quando ele para, me afasto do seu membro que ainda permanece duro e pego uma toalhinha, limpando qualquer resquício de esperma que tenha no meu rosto. O carro ainda permanece em movimento, Asier já guardou seu membro dentro da calça social e continua focado na entrada.

Retoco meu rimel e passou o batom vinho. Olho para Asier e ele me lança um sorriso safado, mostrando o quanto ele está mais calmo. Passo a mão por meus cabelos, arrumando novamente. Eu e Asier estamos nos dando bem, após nossa primeira vez, as brigas diminuiriam e o sexo aumentou. Nesse um mês juntos na lua de mel, aprendemos a resolver nossas diferenças na cama.

— Hoje temos um jantar para comparecer.

— Mas acabamos de voltar. – olho imediatamente pra ele.

— Tenho assuntos para resolver, esse jantar será muito útil. Leve Magan como companhia, se desejar.

— Megan ainda está em Barcelona? – abro um sorriso.

— Sim, pelo o que entendi de Javier, ela irá voltar só daqui uns dias.

— Javier? – falo com ironia – Ele anda muito próximo de Megan?

— Não sei ao certo. Mas quando conversei com Aaron, ele disse que Javier tinha se aproximado bastante de Megan. – ele me olha – O que fará com Bárbara?

— Ela ainda está presa? – engulo seco, sentindo meu estômago se revirar.

— Bárbara te desacatou. – avalia minha reação – Merece uma punição à altura. Somos os líderes dessa organização, não podemos deixar que não desafiem e não mostrarmos quem realmente somos.

— Entendo. Façam o que acharem melhor.

— Você precisa de impor, Laila. Você é a primeira-dama e precisa conquistar o respeito dos nossos subordinados.

— Não quero ser arrogante com ninguém, por isso prefiro deixar o poder da decisão em suas mãos.

— Quando pegar o gosto por liderança, entenderá o que estou lhe dizendo.

Mordo meu lábio, sentindo um calafrio passar pelo meu corpo novamente. Isso está acontecendo com bastante frequência e não gosto dessa sensação. Chegamos nos imensos portões da mansão, Asier estaciona na frente das escadarias frontais, onde estava Megan com uma expressão neutra e Javier um pouco mais distante, com os braços cruzados.

Abro a porta do carro, correndo para fora e indo de encontro com Megan. Seus braços me rodeam, a sensação de segurança e alívio passa por mim, como se ela fosse meu grande porto seguro nesse momento. No canto do olho, vejo Javier se aproxima de Asier e falar algo com ele. Meu marido se aproxima de mim, me olhando com frieza.

— Irei sair com Javier, qualquer coisa me ligue. – olha para Megan e depois pra mim – Não saíam sem os seguranças e me avisem antes de qualquer saída.

— Mais alguma ordem, general?

— Olha a boca – segura meu braço, me olhando com neutralidade e logo da um sorriso de canto – Você sabe o que acontece quando me olha com deboche.

Minha barriga parece que está cheia de borboletas, sentindo um arrepio com sua frase. Sei bem que essa ameaça é simplesmente me fazer implorar para gozar e, não posso dizer que não gosto dessa tortura. Nosso sexo é intenso, bruto e muito gostoso. Eu poderia passar o dia sentando nesse babaca de belos olhos azuis.

Asier se afasta com Javier em seu encalço, eles entram no carro blindado e saem da mansão com um carro de segurança os seguindo. Meu estômago volta se remexer, me fazendo engolir seco e olhar para Megan que parece segurar o choro.

— O que aconteceu? – passo a mão no seu rosto, tentando encontrar qualquer vestígio o que aconteceu.

— Vem, eu vou te contar tudo.

Vendida pra ti Where stories live. Discover now