XXXIV

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Henry Lee

Já faziam alguns dias que eu e Nina, tínhamos assumido namoro, eu a cada dia descobria alguma pequena parte, que eu ainda não conseguia daquela garota, meu coração continuava se apaixonando ainda mais  por ela a cada dia que passava.

— Bom dia, Henry — Fred disse assim que saí do quarto pela manhã.

— Bom dia — Eu respondi terminando de vestir minha camisa.

— Vai sair ? — Alex perguntou-me olhando de cima a baixo.

— Vou no centro da cidade, preciso resolver algumas coisas — Disse pegando a chave do meu carro.

— Não vai comer ? — Fred perguntou preocupado que eu passasse fome.

— Eu compro alguma coisa para comer lá — Disse saindo pela porta e descendo as escadas.

— Oi, Amorzinho — Escutei uma voz atrás de mim e quando me virei.

— Oi, Kimberly — Eu respondi me afastando dela.

— Porque você está tão chato, hoje ? — Ela perguntou fazendo cara de cachorro abandonado.

— Porque eu estou de saco cheio, acho que você ainda não entendeu, que eu estou namorando — Disse olhando seriamente para a garota, que apenas revirou os olhos.

— Eu ainda vou conseguir seu coração — Ela disse sorrindo para mim.

— Pode esperar deitada — Disse voltando a caminhar para o estacionamento.

Eu estava a alguns dias planejando uma surpresa para Nina, eu esperava que ela gostasse, mas antes eu precisava resolver algumas papeladas de família.

— Olha quem resolveu aparecer — Minha mãe declarou no momento que eu entrei no cartório.

— Eu só vim aqui, assinar os papéis — Disse me aproximando deles.

— Que papéis ? Não é você que está se divorciando — Ela disse olhando para mim.

— Eu vou abrir mão da minha parte da herança — Eu declarei começando a assinar os papéis.

— Vai morar na fazenda, com aquela sua namoradinha ? — Minha mãe perguntou rindo da minha cara.

— Não, eu já tenho minha independência financeira — Eu declarei vendo meu pai soltar um risinho.

— E como conseguiu isso ? — Meu pai perguntou tentando me deixar constrangido.

— Enquanto vocês estavam preocupados com o divórcio, eu criei uma empresa com meus amigos e ela está indo super bem — Eu disse terminando de assinar toda aquela papelada.

Sai antes que minha mãe dissesse mais alguma besteira e eu acabasse perdendo minha paciência, agora depois de resolver meu principal problema, eu fui pegar a surpresa de Nina.

— Bom dia, o que deseja ? — A atendente perguntou no momento que passei pela porta.

— Eu sou Henry, vim aqui atrás de uma cachorrinha — Disse e a mulher me olhou concordando.

— Eu acho que já sei — A mulher disse me levando para uma pequena cachorra que se animou rapidamente.

— E aí ? Gostou ? — A mulher perguntou pegando a cachorrinha nos braços, ela era tão pequenininha, parecia uma bolinha de pelos.

— Eu vou levar ela — Disse pegando ela no braço, que imediatamente se aconchegou no meu peito.

— Ótimo, só assine esse papel para adoção — Ela disse me entregando uma prancheta.

— Claro — Eu disse assinando tudo corretamente.

— Você mora sozinho ? — A mulher perguntou me olhando.

— Moro em um dos dormitórios da minha universidade — Eu disse e ela arregalou os olhos — Não se preocupe, eles aceitam animais de estimação.

— Então, tudo certo — Ela disse e eu peguei algumas coisas que a cachorrinha ia precisar.

Depois de pagar as coisas, comprei alguma coisa para almoçar, assim que terminei de comer, fui direto para a faculdade, eu teria que achar um jeito de Nina não ver a surpresa, antes do esperado.

Henry: Kira, eu preciso de um favor.

Kira: O que aconteceu ?

Henry: Nada de ruim, eu preparei
uma surpresa para Nina

Kira: Acho que já entendi,
você não quer que ela veja.

Henry: Exatamente.

Kira: Tudo bem, vou levar ela
para um passeio e depois
te aviso.

Henry: Obrigada.

Não demorou muito para chegar no campus, eu desci do carro tentando fazer o menor tipo de barulho possível, para não acabar chamando atenção, subi para o dormitório de Nina, que já havia me certificando de que não havia ninguém, preparei tudo e disse que já podiam deixar ela vir.

— Eu tenho uma surpresa, fecha os olhos — Eu disse no momento que ela abriu a porta

— Senhor, você quer me matar do coração — Ela disse colocando a mão no coração, já de olhos fechados.

— Coloca as mãos para frente.

— Se isso for algum tipo de brincadeira, eu acabo com você — Nina disse estendendo as mãos.

— Calma, segura com carinho — Eu disse colocando a cachorrinha nas mãos dela — Pode abrir

— Ommo, eu não acredito nisso — Ela disse olhando atentamente para a pequena — Qual o sexo ?

— Ela é uma fêmea — Eu disse e vi a garota com os olhos cheios de lágrimas.

— Seu nome vai ser Flora — Ela disse fazendo carinho nela e vindo me abraçar.

— A partir de agora, temos uma filha para cuidar — Eu disse rindo e abraçando ela.

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