— Como vocês conseguiram entrar? — Ele pergunta retribuindo o abraço e aliviado por ver que elas estavam bem.

— Não íamos ficar paradas na recepção até saber se você estava bem. — Responde Alcina se aproximado da maca onde Chris estava sentado. — O que houve na casa da Donna?

— Muitos licanos invadiram de uma vez, e quase não conseguimos sair. Um deles conseguiu me pegar de jeito e o Dion me salvou, e como consequência ele recebeu a maior parte do ataque que era pra ter sido comigo. — Havia culpa nos olhos de Chris, e Alcina conseguiu perceber isso.

— Ele sabia do risco, e mesmo assim te salvou. Não se culpe pela decisão que o Dion escolheu. Devemos muito a ele.

— Eu estou ciente que ele pode se transformar, e me assusta em saber que posso perdê-lo como perdi a Emily. — Desabafa.

— Talvez a BSAA tenha chegado a uma cura. — Comenta Rose querendo manter a esperança entre eles. — Vamos pensar positivo.

— Você tá certa. — Concorda Chris com um sorriso fraco.

— Eu preciso pedir para aguardarem na recepção, ainda preciso terminar alguns pontos. — Pede o médico ainda presente no quarto.

— É claro. Sinto muito. — Alcina percebe que Chris precisa finalizar sua sessão e faz um sinal para Rose com a cabeça a incentivando segui-la. — Vamos te esperar na recepção.

Ao virar-se de costas, Chris notou que a blusa de Alcina estava rasgada no local onde suas asas ficavam escondidas, dedurando de que a própria havia as usado durante a fuga. Mas como não queria causar nenhum problema ao médico decidiu deixar aquilo de lado pelo menos até a hora da sua saída do hospital.

Com quase uma hora de espera, todos puderem ficar aliviados assim que viram Chris chegando na recepção já vestido com sua camiseta e acompanhado do médico que o atendeu. Seu esquadrão vai ao seu encontro primeiro para recebê-lo e terem a chance de dizerem o quanto Chris era um bom líder, e também buscarem informações sobre Dion. No momento o soldado ainda estava em coma, e receberia o teste da cura logo pela manhã. Em caso, teriam que aguardar as próximas horas.

Rose vai ao encontro de Chris novamente sendo recebida por um abraço reconfortante dele, o que já demonstrava como ela era apegada ao homem e sempre o considerou um segundo pai. Ambos seguem colados um no outro até os Lordes próximo da saída do hospital.

— Você tá vivo. — Diz Karl mantendo seu tom irônico.

— Quem seria a babá perfeita pra você e para Alcina se não fosse eu? — Chris entra na brincadeira conseguindo arrancar um sorriso do Lorde.

— Podemos voltar pra casa? Toda essa catástrofe me deu fome. — Murmura Rose.

— Eu tô com a loirinha. — Apoia Heisenberg.

Chris também demonstra apoio afirmando com a cabeça e o grupo sai do hospital pegando seus carros para retornar a residência Redfield, onde poderiam ter um pouco de sossego. Rose foi com Chris em sua camionete para fazer companhia a ele, e Alcina ficou com seus irmãos em seu próprio carro e dirigiu logo atrás de Chris.

Para aliviar o clima que fora desenvolvido em uma única noite, Chris achou que poderia alegrar Rose e satisfazer os demais comprando uma pizza, algo que sempre deixou tanto Rose quanto Alcina felizes, principalmente nos últimos anos em que conviveram juntos.

Todos estavam reunidos na sala, cada um entretido em algo. Donna estava no sofá e com Angie deitada em suas coxas, mantendo-se focada no seu processo de criar vida na boneca. Seus dedos movimentavam-se com mastreia em torno dela, e seu Cadou se manifestava na ponta de seus dedos como se fossem "cordas" transparentes usadas para controlar marionetes. Rose estava do lado direito de Donna, a observando testar seus poderes para dar vida a Angie novamente, e com um brilho de fascinação no olhar por estar testemunhando dons que eram diferentes dos seus. Heisenberg estava sentado na ponta do móvel, acompanhando a manchete que passava na TV junto de Chris que estava em sua poltrona. O noticiário anunciava uma série de ataques misteriosos de animais selvagens que estavam rondando a cidade, e evidentemente, Chris sabia que se tratava dos licanos, e apenas eles obtinham essas informações ao contrário dos civis.

What Could Have Been (Lady Dimitrescu)Where stories live. Discover now