Capítulo 28

142 17 0
                                    

ASIER HÉRNANDEZ

— Já sabe o que fazer?

Sei sim. Mas são muitos, não sei ao certo ainda quem é o líder.

Mate todos se for necessário, Javier.

Adoro essa vibe mercenário, mas isso será meio difícil. Eles estão em constante movimento, sempre com mundanas em cima ou tentando colocar o terror em pessoas que passam na rua.. – faço uma careta com o que ouço.

— Eles estão na rua?! Que tipo de gangue de merda é essa?

Estão em uma espécie de bar abandonado, a rua é quase um viaduto abandonado. Ainda sim, tem várias pessoas morando em volta. – responde – Marisa está em posição no outro prédio.

Marisa, na escuta?

Estou ouvindo, Asi. – fala com deboche, me fazendo suspirar – Anda sumido. Esqueceu do seu lado italiano e está guardando seu sangue quente?

Você não perde o deboche.

Sentimos saudades do tiro ao alvo. – sinto a verdade em sua voz, mas os tiros que escuto me faz perder a resposta que eu daria. – Menos dois.

Quero atualizações!

Começou uma briga entre dois membros, aproveitei pra matar os dois.

— Ela está com silenciador! Asier, não podemos matar todos, precisamos de um para interrogatório.

A porta do meu escritório é aberta, me fazendo olhar para o intruso e acabo encontrando Aaron com uma expressão séria. Javier ainda está na escuta, assim como Marisa que provavelmente quer matar todos. Balanço a cabeça dando atualização para Aaron entrar. Sem perda de tempo ele chega até minha mesa.

— Atacaram um casino em Valência, deixaram um grande estrago e mataram alguns membros do hotel. – anuncia sem desviar o olhar de mim.

Asier? – Javier me chama.

CAZZO! Ah, como eu poderia matar esses infelizes com minhas próprias mãos agora. Quem eles pensam que são? Entram no meu território, começam a massacrar por onde passam e acham que ficará tudo bem? Não! Eu irei dar um fim nisso e será antes que eu me case.

— Javier e Marisa, matem todos. Deixe apenas um para interrogatório. – anuncio.

Okay! – respondem juntos e logo desligam o rádio comunicador.

— O que faremos? – Aaron questiona.

— Reúna os homens, teremos uma reunião e faremos uma rota para pegá-los.

— Eles estão em equipes separadas, não há data certa ou local para o próximo ataque. – ele me estende o seu Tablet, onde mostra a notícia de um casino dos Hérnandez invadido. – Eles estão tentando acabar com a nossa imagem, mostrando que não somos imbatíveis.

— Quantos mortos?

— Perdão?

— Quantas pessoas morreram nesses ataques?

— Não tenho o número exato, mas chuto umas duzentas.

— Dê suporte para todos, para mães, filhos e mulheres que perderam algum homem, comece à dar uma pensão de um ano. – encaro ele – Se tiver mais de uma criança na casa, aumente o valor.

— Como quiser. – pega o tablet – Estou dispensado?

— Sim. – ele se vira pra sair, mas o chamo. – Outra coisa, ponha Laila para te ajudar.

Vendida pra ti Where stories live. Discover now