Pacto de Terceiros

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Na sombria noite de sexta-feira, Suzana estava sozinha em sua casa antiga e isolada no final da rua batida de terra. O vento uivava do lado de fora, criando uma atmosfera arrepiante. Ela estava sentada no sofá, enrolada em um cobertor, tentando afastar o frio e o medo que a envolviam.

De repente, um barulho estranho ecoou pela casa. Ela ficou paralisada por um momento, seus olhos fixos na porta do porão. O som parecia se aproximar, tornando-se mais alto e ameaçador. Seu coração acelerou, e ela sabia que precisava descobrir a origem do ruído.

Com passos hesitantes, desceu as escadas em direção ao porão. As luzes tremeluzentes criavam sombras dançantes nas paredes úmidas. Enquanto avançava lentamente, ela podia sentir uma presença sinistra envolvendo-a. Cada passo aumentava sua ansiedade.

Quando chegou à porta do porão, a expectativa era quase insuportável. Respirou fundo e abriu a porta, revelando um ambiente sombrio e frio. Seus olhos vasculharam a escuridão, em busca de qualquer sinal de movimento.

De repente, algo agarrou seu tornozelo, puxando-a para dentro do abismo negro. Suzana gritou em terror enquanto era arrastada para o desconhecido. O medo consumia sua mente, e ela se sentia à mercê de forças sobrenaturais.

Mas então, tudo parou.

Ela se encontrou deitada em seu sofá, coberta pelo mesmo cobertor em que estivera antes. Seu coração ainda batia descompassadamente, mas ela percebeu que estava a salvo. Olhou ao redor, confusa, tentando entender o que havia acontecido.

Foi então que notou a televisão ligada. Um episódio antigo de uma série de terror estava sendo exibido. O episódio apresentava uma história assustadora de uma mulher sendo arrastada para o desconhecido por uma entidade maligna.

Então soltou um suspiro de alívio, percebendo que sua mente havia sido enganada por sua própria imaginação. O barulho sinistro, o porão sombrio, tudo tinha sido uma ilusão criada pelo episódio de televisão.

No entanto, mesmo com a revelação, a pobre julher sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ainda havia uma pergunta persistente em sua mente: se tudo não passou de uma ilusão, quem realmente ligou a televisão?

O silêncio da casa foi quebrado por um riso baixo e sussurrante, ecoando por todo o ambiente. O medo retornou, mais intenso do que nunca, enquanto Emily percebia que a verdadeira fonte de terror ainda estava à espreita em algum lugar desconhecido.

Numa fraçãode aegundos, uma porta bateu com força em um dos quartos, ela deu um pulo. O som ecoou por toda a casa, aumentando a tensão. Quando se deu conta já se viu correndo em direção à porta fechada, seu instinto de sobrevivência gritando para ela se esconder. No entanto, antes que pudesse alcançar a segurança do quarto, a porta se abriu com um estrondo.

Suzana gritou e virou-se para fugir, mas algo a agarrou pelo braço. Ela lutou desesperadamente contra o agressor invisível, mas seus esforços foram em vão. Foi como se estivesse sendo puxada por uma força sobrenatural, incapaz de resistir.

Os cômodos da casa pareciam se mover e mudar ao seu redor enquanto ela era arrastada pelos corredores. Cada sombria sombra parecia se contorcer e se mover, como se as paredes estivessem vivas. O ar estava pesado com uma energia

E assim, a escuridão engoliu Suzana, deixando apenas um eco aterrorizante para trás.

Não antes um susurro ao seu ouvido:
- Hora de cumprir com o pacto de sua mãe.

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⏰ Last updated: Jun 26, 2023 ⏰

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