Capítulo 23

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LAILA AHMAD

— Não está muito decotado? – Asier arquea uma sobrancelha em confusão, me deixando quente de raiva.

— Não! Estou ótima assim – abro um sorriso irônico, fazendo ele acompanhar meus passos com o olhar.

— Está tentando me provocar, boneca?

— De você eu só desejo distância, babaca. – passo a mão pelo vestido longo, sentindo a renda nos meus dedos e suspiro abrindo um sorriso – Vamos fazer isso logo, não gosto de ficar muito tempo do seu lado.

O imbecil da um sorriso arrogante, passando seu braço pela minha cintura e puxando meu corpo em direção ao seu. Minhas costas nuas pelo decote colidem com o seu peito, tampado pelo terno social. Asier é lindo, isso ninguém pode negar. Hoje ele conseguiu estar ainda mais lindo, usando um terno cinza que destacam seus olhos azuis.

Isso é comprovado quando a equipe de fotografia entra no estúdio, as mulheres acabam sendo atraídas por ele. Hoje é nossa sessão de fotos para o casamento e para a matéria que sairá anunciando nosso noivado. Asier por algum motivo desconhecido por mim, não quis uma festa de noivado e isso me deixou bem aliviada. Já não basta ter que morar na mesma casa com, ainda teria que fingir amá-lo.

As vezes eu gosto de pensar onde eu estaria se meus pais estivessem vivos. Será que ainda estaríamos morando em Nova York ou eles voltariam comigo para a Índia? Onde eu nasci. Minha mãe não é indiana, mas seus pais eram e eles resolveram tentar uma nova vida no Texas. Quando minha mãe completou sua maior idade, resolveu visitar seus parentes na Índia e conheceu meu pai, onde casou e me teve.

Mesmo ela tendo um sangue de indianos, ela nasceu no Estados Unidos e é considerada americana. A cultura indiana é muito correta e firme com estrangeiros. Então, meu pai teve um relacionamento às escondidas com minha mãe e acabou decidindo se casar e ter filhos com ela, foi assim que eu nasci e eles se mudaram comigo para Now York. Eles conheceram meu padrinho que ficou muito amigo dos meus pais e assim se tornou meu dindo.

Meu dindo..

— Senhorita.. – pisco algumas vezes, retornando minha atenção para a mulher à minha frente.

— Perdão?

— Eu perguntei se a senhorita poderia chegar mais perto do seu noivo – pergunta com gentileza, olho para Asier que sorri debochado – Vocês estão muito distantes.

— Ele já está com a mao em mim, isso não basta?

— Deixe de intriga! Tem medo que eu morda? – não querendo responder, grudo meu corpo ao seu, passando meu braço direito ao lado da sua cabeça, pousando minha mão na bochecha dele. As mãos de Asier ficam em minha barriga, beijando minha bochecha. – Para uma gata arisca, hoje você anda bem domada.

— Não me subestime, poderia facilmente furar seus olhos com o meu salto 15.

Sua risada abafada bate contra meu pescoço, trazendo um tremor para o meu corpo e um calor sobe pelo meu corpo. Asier percebe, já que sua língua disfarçadamente percorre meu pescoço de baixo para cima, parando bem perto da orelha e mordendo o lóbulo. Meu íntimo é atingido com sucesso, já que sinto minha calcinha se umedecendo.

— Mudem de posição! – a organizadora fala – Senhor, fique de costas para nós e a senhorita poderia ficar de frente pra ele? Deixando apenas uma parte do corpo amostra?

Concordo com um balançar de cabeça, fazendo a posição que ela deseja. Minha perna com a fenda fica ao lado da corpo de Asier, minha mão direita pousa em sua nuca e meu rosto se aproxima da orelha. A luz do ambiente é desligada, deixando apenas um refletor em círculo na nossa direção. De forma sutil, com a mão esquerda faço o trajeto do seu peito até seu membro.

Asier não se mexe, apenas fecha os olhos e preciona a mandíbula. Com a ponta dos dedos, faço movimentos circulares em seu membro já endurecido. Esfrego a palma da mão e dou um aperto no mesmo, sentindo Asier estremecer ao meu toque e encaro a equipe de fotografia, que continua seu trabalho sem desconfianças.

— Nunca mais duvide de mim! – continuo a esfregar seu membro, sentindo sua grossura e comprimento extenso. A cada apertada, ele fica ainda mais duro na minha mão e Asier me encara com seus olhos já negros de tesão – Eu acabo com a sua vida.

— Você vai se arrepender por isso – ele agarra meu pulso, apertando o mesmo e quase arracando um gemido de angústia de mim.

— Ah, não! – abro um sorriso debochado – Você desejará nunca ter me comprado, babaca.

Vendida pra ti Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang