Coding Magic - An Programming Litrpg

Capitulo 2

[All Elements:

Você tem acesso a todos os elementos.]

Curto e grosso, como um jogo mal feito e sem informações.

'Elementos? Magia?.. Seriamente?'

Sua mente ainda estava incrédula, mas quer ela queira admitir ou não, seu coração estava saltitando através da garganta de excitação inconformada.

Se fosse para ficar sem celular e internet, uma estranha interface e a existência da magia seriam ótimos substitutos.

Ela, resolvendo ignorar todos os pensamentos negativos e extremamente mais importantes do que o alvo de sua atenção momentânea, focou na tela que era sua habilidade.

[
Code Mage:
Classificação: Única
Nível: ???
Descrição:
Parabéns por ter sido uma ótima programadora! Sua vida foi recompensada, pois agora, sua programação pode ganhar vida e ser utilizada até mesmo fora da tela!
Slots de Classes Construtoras: 0/1
Slots de Objetos: 0/10]

'Classes construtoras?... Não... Não acredito...'

"NÃO!!" Ela deixou escapar, ao ver que a orientação a objeto a seguiu até depois da morte. Sua voz frustrada foi logo substituída por um sorriso quando milhões de ideias surgiram em sua mente.

"Sim! SIM!" Ela riu feliz, como uma pessoa bipolar, ou com sérios problemas psiquiátricos, ela se perguntou como poderia criar seu primeiro construtor!

Até que...

[Deseja criar uma nova classe construtora?]
[Sim] [Não]

Sua mão foi instintivamente no Sim, até que ela travou.

De que seria essa classe? Para que ela criaria? O que ela usaria para construir?

Bem, o óbvio, fazer magia. Mas como? Ela não sabe os elementos disponíveis, como ela identificaria os mesmos dentro da classe?

Sem contar os inúmeros outros fatores. Para ela fazer uma classe, ela precisa saber bem o que ela tem que fazer e como fazer.

É assim que a programação funciona, afinal!

Engolindo em seco para amenizar sua excitação momentânea, ela retirou sua mão, e como se a tela soubesse que não era a hora, o não piscou como se fosse selecionado e as telas sumiram, finalmente limpando sua visão.

Primeiro, bateu o desespero, achando que havia perdido sua única chance, mas logo descobriu que era apenas uma questão de concentração.

Ao pensar na tela, ela voltava a aparecer, e assim que parava de pensar, ela sumia.

Aliviada com esse fato, ela se levantou da cama com seus frágeis e agora pequenos, pés. Sua tez ainda confusa, embora muito menos desconstruída, e muito mais com desejo.

Sua curiosidade a levou a melhor de si, enquanto seus pés sentiam o gelado do chão de madeira, ela caminhou delicadamente até o abajur, cuja altura total, contando com a escrivaninha, era pouco menor que ela.

O cristal que flutuava no centro agia como uma lâmpada, iluminando fracamente com uma fraca luz branca azulada. Seu dedo tocou, e o cristal balançou no ar por alguns milésimos de segundo, antes que ficasse parado.

O balanço não afetou sua iluminação, como se sua energização não dependesse da estabilidade de seu local.

"Senhora Nellil?" Uma voz feminina encontrou seus ouvidos nesse momento, em que ela estava estranhamente entretida com um pedaço de pedra brilhante e flutuante.

"Gah! Quem?!" Ela engasgou levemente, acostumada a estar sempre sozinha, a última coisa que pensaria era que alguém a chamaria em seu momento de foco e curiosidade.