𝘊𝘢𝘱í𝘵𝘶𝘭𝘰 12: Pesadelos

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É só um sonho
É só um sonho
Eu preciso acordar

A garota murmurava para si mesma beliscando seu braço, tendo um resultado decepcionante.

O homem emergiu dentre as sobras se aproximando com aquele sorriso macabro e inapagável.

— Você ainda é fraca, Kyra— o homem diz rindo— Não sabe de nada, não?— sua mão pousa em minha bochecha depositando um carinho suave , eu não movi um músculo, aliás, as sombras me seguravam me incapacitando de me mover.— Sua mãe te tirou de mim uma vez, mas olhe pelo lado bom, ela nunca mais vai te tirar de mim se estiver morta— ele tira a mão da minha bochecha com um sorriso.— Mas antes..

Ele para sua fala, levantando uma de suas mãos. Uma dor forte no meu braço esquerdo surge, minhas pupilas dilatam, e grunho de dor, jatos de sangue jorram para todos os lados, a mão do homem agora havia algo que me pertencia. Meu braço esquerdo.

Meus olhos brilham com as lágrimas. Eu grito me contorcendo tentando sair do aperto das sombras, meus olhos brilham violeta e as sombras param.

As sombras afrouxam o aperto se rebelando contra o homem, uma sombra o ataca, porém ele a impede segurando sua cabeça e a explodindo com a mão, as sombras afundando no chão novamente, eu corro e uma trilha de sangue ficava onde eu passava.

Eu não morri,
Isso é a porra de um
Sonho, ele não me matou,

Eu corri o máximo que puder, e pelo medo de morrer nas mãos dele é maior do que o de morrer nas minhas próprias mãos.

Corro para o armazém abandonado de dois andares, suspiro aliviada ao encontrar uma corda amarrada no teto do segundo andar, subo com a dor forte ainda em mim, pego a corda com uma só mão, até porque, eu já não mais a outra.

Minha cabeça entrava perfeitamente no buraco da corda, ajusto ela em meus pescoço me virando para trás ao ouvir um barulho.

— Kyra, não!— o homem tenta chegar até mim, mas antes de qualquer coisa me jogo do segundo andar.

Enquanto cai
Só pude pensar em uma coisa.

De acordo com a lei da probabilidade, essa porra pode ser só um sonho, ou não.
A lei da probabilidade sempre havia alternativas, porém nunca podemos escolhê-las, é como o destino, porém menos desgraçado.

Por que estou pensando nisso quando estou prestes a morrer ou acordar?

A corda estava acabando e eu morreria ou acordaria agora

CRACK

—MERDA! meu pescoço! Meu braço!— grito abrindo os olhos, vendo meus amigos me observarem quase em cima de mim.

Dou um pulo correndo até o banheiro me vendo no espelho, parece tudo normal, passo a mão pelo meu pescoço e pelo meus dois braços, após me verificar abraço a mim mesma, soltando o ar que eu nem me lembro de ter segurado.

Killua se aproximou de mim preocupado.

— Um pesadelo muito ruim?— ele descansa a mão em meu ombro fazendo carinho ali mesmo.

— horrível— passo a mão no meu pescoço coberto com o tecido da minha blusa de dentro, me prevenindo para que os outros não possam ver a marca em meu pescoço.

O desespero nos meus olhos ainda estava presente, e Gon chega no local.

— Deve ser difícil pra você né Kyra?— ele põe a mão em meu outro ombro— não precisa ficar mais com medo.

Gon me abraçou, minha respiração estava se ajustando, e Killua apenas olhava, Leorio e Kurapika estava fora do banheiro observando pelo espelho.

Gon desfaz um pouco o abraço e puxa Killua até a gente o fazendo passar os braços pela minha cintura, e Gon volta apertando o abraço, Killua não hesitou em me abraçar também,
seja lá oque for toda aquela coisa sentimental eu gostei, me senti segura. Kurapika e Leorio vieram ao encontro, com Kurapika passando os braços pelos ombros dos dois garotos e Leorio puxando todos mundo apertando mais ainda o abraço.

Dou um longo suspiro quando saímos do abraço mais sentimental que eu já tive até agora, e todos fomos tentar dormir de novo, Claro que eu nos iria dormir tão rápido, então eu passei a noite conversando com Gon e Killua até dormimos amontoados juntos.

Eu acho eu não vou ter mais pesadelos essa noite.
E falta 45 horas para vazarmos daqui.

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curiosidade: Kyra quando foi começar a morar com o Jack, seu pai ( Jack ) lhe deu um treinamento militar,porém foi escolha dela passar pelo treino rigoroso do pai, e por isso que Aos seus seis anos de idade, a menina já sabia manusear uma arma perfeitamente

Palavras: 1233

Revisado? NÃO!!

𝘚𝘖𝘉𝘙𝘌𝘕𝘈𝘛𝘜𝘙𝘈𝘓 --( 𝘒𝘐𝘓𝘓𝘜𝘈 𝘹 𝘖𝘊 𝘎𝘐𝘙𝘓)Where stories live. Discover now