— NOAH, EU TE AMO! — Uma menina gritou, enquanto era levada pelos seguranças.
Noah fez um coração na direção da menina e eu abri um sorriso. O moreno se virou para mim e veio na minha direção, quase pulando.
— Já acabou. Tá afim de dar uma volta? Só eu e você. — Ele disse parado a minha frente.
— Tô muito afim. — Falei e rimos juntos. Ele pegou em minha mão e nós fomos nos despedir de todos.
Saímos e começamos a andar pelas ruas de Los Angeles. O show deles foi incrível, apesar de eu não conhecer nenhuma música. Noah sempre me olhava do palco e mandava uns beijinhos ou fazia coraçãozinhos, foi impossível não deixar um sorriso bobo escapar.
Entramos em uma lanchonete simples e pedimos uma pizza grande. Sentamos em uma das mesas vazias e eu abri a lata de coca cola que eu havia pegado.
— Então, gostou do show? — Noah perguntou, me olhando.
— Eu amei! Você tem uma voz linda, poderia cantar pra mim em um dia desses. — Falei e bebi um gole da coca.
— Eu canto pra você com certeza, baby. — Ele sorriu. — Eu vou ficar mais um tempo aqui em L.A, você podia me mostrar um pouco mais daqui. — Disse, tomando um gole da minha bebida.
— Mostro sim. Nós temos que ver o por do sol um dia, é extremamente lindo. — Falei e a pizza chegou.
— Você também gosta de ver o céu? — Perguntou animado.
— Eu amo. É um dos meus passa tempo preferido. — Falei e mordi um pedaço da pizza.
— Cara, eu acho tão lindo. — Ele sorriu e eu também.
— Você está no now united a muito tempo? — Perguntei.
— Vai fazer cinco anos. — Falou e eu o olhei surpresa. — Foi uma das minhas melhores escolhas, mas eu penso em seguir em carreira solo um dia. — Mordeu um pedaço da pizza.
— Que foda. Você tem muito talento. — Digo e vejo os seus olhinhos brilharem.
— E você? Faz o que? — Me olhou atentamente.
— Estou no último ano da escola, mas a minha maior paixão é dançar. Danço desde pequena e não pretendo parar tão cedo. — Falei e ele sorriu.
— Que legal, Liz. Um dia eu quero ver você dançando. — Falou e eu assenti. — Você mora com quem?
— Meu pai e meus irmãos. — Falei e coloquei o meu cabelo para trás.
— E a sua mãe? — Ele perguntou e eu desviei o olhar por alguns segundos.
— Minha mãe morreu a três anos, por causa de um câncer. — Falei e dei um sorriso fraco.
— Ah, eu sinto muito, baby. Sério mesmo, eu não deveria ter perguntado. — Noah disse e segurou a minha mão.
— Esta tudo bem, Noah. Você não sabia, além do mais, eu amo falar sobre ela e sei que ela está em um lugar melhor agora. — Sorri para ele e o mesmo se inclinou, beijando a minha bochecha.
Continuamos conversando e eu gargalhava das histórias que ele me contava. Compramos milkshake e fomos embora da lanchonete.
— Então você já foi no Brasil? — Perguntei animada. Eu sempre quis sair do país, o Brasil é um dos lugares que eu mais ouço falar.
— Muitas vezes. Lá é incrível. — Noah sorriu ao falar e eu sorri.
— Bem, eu acho que eu já vou pedir o meu Uber. — Falei, ao entrarmos no hotel em que ele estava.
Achamos melhor eu pedir um Uber para ir pra casa, já que o Noah corre perigo de ser encontrado por milhares de fãs nas ruas e nós não queremos chamar atenção.
Urrea fez um bico e me abraçou. Eu pedi o Uber e tomei o resto de milkshake que sobrou.
— Vamos nos ver de novo, não é? — O moreno perguntou e eu assenti sorrindo. Sentei ao seu lado em um sofá que havia ali.
Olhei em seus olhos verdes e desci o meu olhar para a sua boca, qual me parecia muito convidativa nesse momento. Sorri para ele e me aproximei.
— Eu quero te beijar, Liz... — Noah sussurrou, entre nossas bocas. Eu sorri.
— Porque não beijou ainda...? — Sussurrei de volta e o seu sorriso me fez arrepiar.
Noah juntou os nossos lábios e as famosas borboletas se fizeram presentes em meu estômago. A sensação de ter os nossos lábios colados era incrivelmente boa.
Nos separamos por causa da falta de ar e sorrimos um para o outro. Eu deitei em seu ombro e aproveitei a sensação de estar com ele. Uma sensação que era estranhamente boa.