𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝖺 › 𝖺𝖻𝗈
❝𝐃epois de descobrir a gravidez, Félix foi expulso de casa por seu pai. Agora, já com 21 anos, ele mora em um apartamento pequeno com seu filhote e seu melhor amigo, Seungmin. Félix odeia seu trabalho, ele odeia ter q...
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FÉLIX ACORDOU com sentimentos conflitantes em seu peito. Por um lado, ele não se lembrava da última vez em que dormira tão bem como naquela noite, ele se sentia tão confortável e seguro ali; mesmo assim, uma angústia surgia em seu peito e fazia seu coração se afundar. Foi esse o motivo que levou Félix a abrir os olhos azuis. Ele estava um pouco perdido e foram os cheiros dos alfas que o fizeram lembrar tudo o que acontecera na noite anterior.
Félix se sentou na cama, sentindo um braço de cada alfa em sua cintura e sorriu com o carinho deles; era estranho como eles não o tratavam como uma puta sem valor, como os clientes do ômega costumavam fazer. Félix se moveu, saindo da cama com o máximo de cuidado para não acordar os alfas, suspirando aliviado quando logrou em seu objetivo. O ômega notou que estava com uma camisa enorme, que com certeza era de um dos gêmeos.
Félix se levantou da cama, sentindo o chão frio em contato com seus pés aquecidos e seu corpo se arrepiando com o choque térmico. Ele andou lenta e silenciosamente até a sala, onde tinha deixado sua bolsa; ele pegou a bolsa e tirou o celular de dentro, ficando surpreso ao ver duas chamadas perdidas de Jennie, quando ligou a tela. Ainda era cedo, Seok nem deveria ter acordado para ir à escola, o que poderia ter acontecido? Ele retornou a chamada, esperando apenas três toques antes da beta atender.
— Jennie, aconteceu alguma coisa? — o ômega disse baixo, completamente preocupado.
— Lixie, é o Seok. — Félix ofegou de preocupação, seu coração de mãe apertado por seu filhote. — Eu tenho certeza de que não é nada grave, mas ele chorou a noite toda por você. Acho que ele só está com saudades.
— Oh, o meu pobre bebê. Pode passar pra ele, Jennie? — a beta concordou e Félix escutou alguns ruídos, antes da voz fofa e sonolenta de seu filhote soar do outro lado. — Oi, meu bebê.
— Mamãe, cadê? — o pequeno alfa fungou e Félix se sentiu uma mãe ruim por não estar com seu filho. — Saudades.
— Me desculpe, bebê. Eu estava no trabalho, mas já estou indo para casa. Vou ficar com você, tudo bem?
— Tudo bem, mamãe. — o menino respondeu e Félix se permitiu dar um pequeno sorriso.
O ômega se despediu do filhote, encerrando a ligação. Félix voltou para o quarto, vendo os alfas ainda dormindo e não quis acordá-los – Félix já tinha tido a experiência de acordar um cliente e não tinha sido boa, então ele resolveu deixá-los dormir –, então ele pegou suas roupas jogadas no chão, vestindo-as rapidamente. Lee dobrou a camisa que estava usando anteriormente, deixando-a num canto do colchão. Ele foi até o banheiro, lavando o rosto e usou uma escova de dentes que estava fechada para escovar os dentes.
