Capítulo 7

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LAILA AHMAD

Suas mãos grossas se erguem até encontrar o vão do meu pescoço, acariciando a pele com suavidade. Ele é quente como brasa, acendendo um calor intolerável dentro me mim. Pressiono minhas mãos em seu peitoral desnudo, que exibe gominhos bem malhados e uma grande tatuagem de águia na direção do coração.

Ele cai sentado na cama, deixando seu colo bem aparente e nítido sua ereção. Me aproximo do mesmo, sentando de frente pra ele, meu vestido sobe assim que me sento, deixando minha calcinha vermelha à mostra. As mãos sobem pela minha bunda, apertando a carne com vontade e agarrando minha cintura com força.

Tenho certeza que ficará marcado.

O homem de belos olhos azuis intensos, move meu quadril em sua ereção, meu clitóris é pressionado pelo tecido da calcinha me fazendo gemer intensamente. Minhas mãos sobem até sua nuca, agarrando os fios loiros escuros que haviam ali. Sua boca quente se agarram em meu pescoço, chupando e mordiacando a pele até me retirar gemidos manhosos.

Meu interior pulsa freneticamente, quando ele aumenta a velocidade, fazendo eu me esfregar ainda mais nele. Eu necessito da liberação. Desejo gozar pra ele, mostrando quem predomina meus pensamentos atualmente. Sua boca ansiosa se adentra na minha, começando uma batalha com nossas línguas e me fazendo gemer.

Não demora muito e quando ele defere um tapa na minha nádega esquerda, sinto minhas pernas tremerem intensamente, minha intimidade pulsar em desejo de libertação e isso me retira um gemido necessitado. E assim, eu gozo na calcinha, fazendo meu corpo amolecer diante seus braços.

Dou um sobressalto na cama, percebendo o quanto minha respiração está descompassada. Sinto uma umidade dentre minhas pernas e isso me mostra que o sonho só aumentou minha libido. Me deito novamente na cama, afastando a coberta do meu corpo. Afasto o short de dormir do meu corpo, e encontro minha boceta exposta e úmida.

Com o indicador, esfrego minha entrada até perceber que ela está bem molhada. Subo um pouco até meu clitóris e sinto o mesmo inchado. Começo movimentos lentos e circulares em cima dele, a sensação de desejo me pega rapidamente. Fecho meus olhos, sinto meu quadril de erguer e permito que meus movimentos fiquem ainda mais intenso, mas ainda sim, lentos.

Um gemido é contido quando o meu meu lábio, minhas pernas tremerem e meu intimidou pulsa fortemente, me fazendo desejar gozar rápido. Meu quadril começa a rebolar, meu dedos aumentam a velocidade, me retirando um gemido bruto. Abro meus olhos quando estou prestes a gozar, meus olhos caem na janela o que faz meu corpo congelar imediatamente.

E lá está ele. O belo homem de olhos azuis, na minha janela usando um terno social, com os cabelos penteados pra trás e olhos fixos no o que estou fazendo. Lá fora está de madrugada, o que parece aumentar ainda mais o charme dele. Volto a aumentar a velocidade e como uma áurea de libertação, dou um grito sentindo minha intimidade da espasmos de orgasmo.

Meu corpo cai cansado na cama, minhas pernas tremerem e fecho meus olhos para aproveitar essa sensação. Quando me sinto um pouco mais calma, respiro fundo e abro novamente meus olhos, não o encontrando mais onde estava. Balanço a cabeça desacreditada no o que fiz e abro um sorriso.

— Você gozou pra um homem imaginário, Laila – me repreendo em voz alta e acabo levantando.

Quando chego ao banheiro, pego meu celular que carregava ali. Abro meu WhatsApp, encontrando várias pessoas perguntando o que aconteceu com a Boate. É nesse momento que sinto um soco no estômago, não foi um sonho, tudo aconteceu realmente. Minhas pernas fraquejam, sentindo um misto horrível de sensações.

Não, não, não.

Entro no box ainda em choque, ligando a água quente e permitindo-a cair sob o meu corpo ainda usando uma blusa de dormir. Não sei por quanto tempo estou aqui, mas sei que deixei meu corpo cair no chão do box, me permitindo chorar. Ela morreu. Susan morreu de forma covarde, sem chance de se proteger ou ao menos ajudar sua família. Ela lutou a vida toda pra no fim, morrer da pior forma possível.

Ela.. ela morreu! A mesma menina que sonhava em dar o mundo para a mãe.

Por Deus!! Susan está morta.

Não!
Não pode ser.
Não.

— Laila? Laila! – ouço a voz do meu padrinho adentrar no banheiro, não me importo pela minha nudez, apenas continuo no mesmo lugar. – Minha filha, o que faz aqui?

— Ela.. ela morreu, dindo! Susan morreu – minhas lágrimas descem rapidamente, e de forma embaçada, vejo o olhar de pela do meu dindo.

— Sim, filha, Susan morreu. Eu sinto muitíssimo por isso! – me abraça fortemente – Prometo que você não precisará mais viver com medo de perder mais ninguém.

— Ela se foi – falo de forma engasgada – Após lutar tanto, ela se foi.

— Eu sei, pequena – deposita um beijo na minha testa, ergue o braço e desliga o chuveiro – Venha, vou te ajudar a se trocar e farei algo para comer.

— Padrinho – agarro em seu braço, fazendo ele me olhar curioso – Promete nunca me abandonar?

— Laila..

— Preciso que o senhor promete. Não sei se conseguiria perdê-lo também. Prometa!

— Eu prometo, minha pequena.

Vendida pra ti Where stories live. Discover now