Adrien se sente tão sozinho depois da perda de sua mãe, seu pai sempre está ocupado e nunca lhe dá atenção. Seu único caminha é se transformar em Chat Noir e fazer patrulha, só assim para conseguir controlar suas emoções, mas em uma dessas patrulhas...
É bom amar-te na chuva, sentir as gotas que tocam nossos calafrios, tentando acalmar a chama da paixão. — Urban Walter.
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Ladybug's Point of View.
— Zerou! – Dei um toquinho na mão do meu parceiro após derrotar mais um akuma, salvando Paris de um supervilão mais uma vez. Vi a pessoa a minha frente, que tinha sido akumatizada sair e se resolver com seus amigos, aparentemente suas emoções tinham ficado fortes por conta de um mal entendido entre eles.
Ótimo, mais uma vez salvando Paris das mãos do Hawk Moth e ainda devia ser umas 10h da matina. Sim, essa era a vida que uma adolescente de 16 anos levava. Legal né? Engraçado... sinto que tem algo que eu tô esquecendo, mas não consigo decifrar o que é. De qualquer jeito, andei até o grupo de pessoas que logo me olharam com ternura. Eu gostava sempre de tentar entender o motivo do akuma e tranquilizar as pessoas. Querendo ou não, isso podia ser um pouco assustador, imagina você ver a pessoa que você ama com poderes para usar pro mal. Além dos estragos que isso causa na cidade e nas pessoas. Acredito que o talismã não tenha o poder de curar psicologicamente. Então eu tento fazer essa parte por si só.
— Quero que se lembrem sempre do poder da amizade e do trabalho em equipe. Ter os amigos certos na vida, é essencial. – Falei sorrindo enquanto os adolescentes pareciam prestar atenção a cada sílaba que saía dos meus lábios. — E se puderem tentar manter a calma quando as emoções se afloram mais... e acabam perdendo o controle. Sei que temos dias difíceis, somos seres humanos afinal, mas tentar manter o controle da situação é um bom hábito que devemos praticar. Assim, teremos menos akumas.
— E mesmo se tiver, saibam que eu e a Ladybug vamos sempre estar aqui pra defender vocês!
Foi a vez de Chat se pronunciar, ele estava do meu lado, de braços cruzados e oferecendo um sorriso galanteador para eles.
Todos agradeceram e falaram que estavam felizes por ter eu e Chat Noir como os heróis de Paris, depois foram embora conversando entre eles. Olhei para meu parceiro, que tinha uma expressão serena e o sorriso que parecia nunca sair do seu rosto. E de repente aqueles olhos verdes pousaram em mim.
— Sempre usando as palavras certas, My Lady. – Deu uma piscadinha para mim, mas seu sorriso foi morrendo e logo sua expressão mudou completamente. — Nossa... – Ele colocou uma das mãos na testa e fraquejou uns passos para trás.
— Chat? Tá tudo bem? – Perguntei segurando em seus ombros, tive a impressão que ele poderia tombar para trás. Talvez a luta tenha o deixado enfraquecido, o que podia ser preocupante. Já que normalmente isso não acontecia.
— Não... Tô bem. É só que... – Ele olhou para cima como se estivesse buscando ar e se abanou com as próprias mãos, seus olhos caíram sob mim de novo. — Você não percebeu como está quente aqui?
