Take the words for what they are

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Harry

No minuto em que entrei na casa dele, lembrei de Neil e pensei que estava beijando August nos mesmos cômodos em que ele beijou August. Isso me causou enjoo. A ideia de que ele tocou August em cada parte da casa, talvez até nesta cama em que estamos transando agora, me deixou perturbado. Pensei que ele pode ter tirado as roupas de August como eu fiz, talvez tenha se envolvido com ele da mesma forma que estou agora. Talvez August tenha dito as mesmas coisas que disse para mim, talvez tenha gemido e se contorcido da mesma maneira. Esses pensamentos me fizeram vomitar. Acabei vomitando no vaso sanitário da casa de August, e ele correu até mim para ver se eu estava bem. Eu definitivamente não estava, mas disse que sim.

August fez um chá e insistiu que eu tomasse. Isso faz eu parecer fraco e eu não gosto dessa posição, pelo menos o chá era doce. August disse para eu descansar. Mas não antes de ver se eu estava com febre.

Eu dormi ainda com aquelas ideias rodeando a minha mente. August Estava ao meu lado e era isso que deveria importar, né? Só foi uma transa, amanhã eu começo o processo do divórcio dele, nos separamos e pronto, nada demais.

...

Quando acordei eu percebi que August não estava ao meu lado. Então eu me levantei da cama e me troquei. Apesar de que ficar nu me fazia me sentir bem. Eu não me sentia confortável nesse lugar, não sei, nem a presença de August muda isso. Parece tudo tão estranho para mim. Não era como a antiga casa dele que era confortável e eu me sentia em casa, essa tem um pouco de Neil por todos os lados.

Meus pés tocaram a escada fria. Observei August ali na cozinha mexendo em algumas coisas na pia e suspirei de novo. Ele sorriu assim que me viu. Ele pediu que eu me sentasse e eu me sentei meio sem jeito e eu sabia que ele iria me perguntar sobre o vomito de ontem.

- Como você está?- observei ele pegar um prato no armário

- Bem- tentei sorrir- Desculpe por ontem

- Pelo o que de ontem?- ele perguntou sorrindo

- Por vomitar, tirou totalmente o clima- eu fiz uma careta e ele riu. Não era para ser engraçada

- Não precisa se desculpar- sorriu e pegou mais um prato

- Foi péssimo- eu grunhi e bati minha cabeça no balcão. Senti ele tocar meus cabelos e suas mãos eram macias. Meus cabelos estavam bagunçados e meio úmido, mas ele parecia não se importar com isso.

Levantei a cabeça e sua mão tocou minha bochecha. Eu virei um pouco e beijei ela. Sua mão era macia, tudo sobre ele era perfeito, o que tornava tudo mais difícil. Ele sorriu, mas não tirou sua mão de mim. Como se ela estivesse grudada ali por alguma razão.

- o que quer comer?- Perguntou

- Você- eu disse- Muito cedo para fazer essa piada?

- Nunca é cedo para fazer piadas sobre sexo- ele disse.

Por alguma razão aquele August era diferente, mas de uma forma boa, ele não tinha censura, o que era bem legal. Porque ao mesmo tempo que ele era delicado, ele também era rebelde e eu adorava isso.

- O que você fizer está bom- eu disse me ajeitando na banqueta. Aquela não era confortável quanto as da antiga casa dele

- Sempre imparcial- ele disse com a voz arrastada

Eu concordei com a cabeça e ele negou. Eu estava com o braço apoiado no balcão e o queixo pousado na palma da mão. Estava admirando a precisão com que August preparava tudo com o seu belo pijama de gatinhos. August é uma pessoa boa para você apenas sentar e admirar. Era como se cada coisinha que ele fizesse mesmo que mínima fosse lindo e angelical e eu percebo que o sentimento ainda está vivo. E era como se cada átomo do meu corpo se juntasse para assisti-lo. Meu coração automaticamente bobeia mais sangue e eu me sinto mais quente. Meu estômago entra combustão.

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⏰ Poslední aktualizace: Feb 24 ⏰

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