CAPÍTULO VINTE E DOIS!

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Depois da visita das nossas famílias, a polícia veio falar comigo sobre Bryan, agora eu estava sentada na maca, havia tomado outro banho e comido, a gelatina até que estava boa, Tyler estava ao meu lado segurando minha mão, papai também estava ali.

- Começa me contando do começo, desde que horas você acordou, quando foi ao seu restaurante, até quando você foi levada e foi encontrada pelos policiais - o policial, que estava tomando meu depoimento, pediu com uma caderneta e uma caneta em mãos.

- Eu acordei as sete como todos os dias, não tive enjoos então tomei café da manhã com o Tyler, peguei meu carro e fui para o restaurante, nas primeiras horas estava tudo bem, até o cheiro da comida começar a me deixar enjoada. Eu decidi voltar para casa, me despedi de Marcus, o meu melhor amigo, peguei minhas coisas e sai pelos fundos, onde também da para o estacionamento ...

- Os funcionários dividem os mesmos espaços do estacionamento com os clientes? - o policial pergunta me interrompendo.

- Não, a gente tem uma parte separada, mas a porta dos fundos da para os dois estacionamentos. Eu tava chegando no meu carro, quando me agarram ... por trás e pós um pano no meu nariz, tinha um cheiro doce ... eu acordei em um carro, eu acho, estava em movimento, quando ele viu que eu estava acordada, ele me aplicou alguma coisa e voltei a dormir. Quando acordei de novo, tava algemada em uma cama, as janelas estavam tampadas com papelões cortinas escuras. Ele levou água e comida.

- Você se lembra de alguma coisa da casa? Do lugar em que estava?.

- Era velha, quando escapei pela janela do banheiro, eu entrei em um bosque ... não sei por quanto tempo eu corri, mas acabei saindo naquela rodovia, mais não parei de correr, tinha medo que ele me alcançasse, então aqueles policiais me encontrarem e me trouxessem para o hospital.

- Obrigado, sra. Hawkins. Que bom que você e seu bebê estão bem, com licença - o policial fala e agradeço com um aceno de cabeça.

Com nós três sozinhos, me viro para meu marido.

- Sabe o que estou com vontade de comer?.

- O quê? - ele perguntou carinhosamente.

- Abacaxi com sal - respondo sentindo minha boca salivar.

- Eu vou comprar pra você, volto já - Tyler disse e eu abri um sorriso animado, ele se curvou me dando um selinho, antes de começar a caminhar em direção à porta do quarto.

Mas antes que ele deixasse o quarto, nós três ouvimos barulhos como passos vindos do corredor, seguidos de vozes altas, identifiquei algumas palavras como sendo: "Parado e não se mexa", me fazendo franzir o cenho.

- O que está acontecendo? - pergunto confusa fechando a mão em punho, quando o lençol azul claro encostou na agulha do acesso de soro, que estava ainda conectado a minha mão.

- CADÊ ELA? EU QUERO ELA. CASSIEEE? CASSIEEE? CASSIEEE?.

Logo reconheci aquela voz, como sendo a de Bryan, ele me encontrou.

- Pai - chamei querendo sair da cama, mas sendo impedida por ela.

- Fiquem aqui, eu vou ver o que está acontecendo - Tyler fala abrindo a porta do quarto, colocando metade do corpo para fora antes de sair.

- Pai - digo com a voz carregada de preocupação. De repente sinto uma pontada de dor na barriga - .

- O que foi, querida? - ele questiona preocupado, vindo para o meu lado imediatamente.

- Minha barriga, pai. Tá doendo - respondo me encolhendo em posição fetal, com os braços ao redor da cintura, protegendo minha barriga.

Papai corre até a porta, gritando por um médico.

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