➨ 9° capítulo - Começo

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Tudo que Inês viu sobre a infância de Débora tinha cido um impacto muito grande, ela tinha certeza que ninguém imaginaria que uma mulher com o perfil da Débora teria um passado tão forte. Mas a pergunta que não saia da cabeça de Inês era como ela conseguia ser tão superficial perante a uma história como a dela?

Inês viu diversas coisas sobra a infância da mulher de cabelos longos, coisas que nem a mesma lembrava e descobriu naquele estante junto de Inês.

Débora mesmo criança e inofensiva, viu sua mãe ser morta em sua frente, foi sequestrada por um explorador e um assassino, perdeu seu irmão e perdeu tudo que tinha, inclusive suas lembranças e sua infância.

De repente Débora da um impulso dos braços de Inês, se levantando rapidamente da cama com um respiração ofegante e forte, Inês se levanta naquele mesmo estante

- Você não precisa ficar confusa Débora - ( Inês vai se aproximando aos poucos) - Você lembrava quem você era?

(Débora estava assustada mas ela não queria mostrar fraqueza naquele ponto, mesmo sendo quase impossível) - Eu nunca entendi quem eu sou, eu não sei oque eu faço aqui, eu não sei porque esto fazendo isso tudo - (fala Débora com seus olhos enchendo de água ao redor)

- Você não está perdida, você vai descobrir quem você é Débora, você possui uma história que ainda vai ser contada por anos - (Inês abre os braços para abraçar a mulher a sua frente e ela aceita) - Você é uma entidade e não possui nenhuma maldição dentro de você maria caninana, lembre da sua força.

Derrepente Débora não está mais abraçando aquela mulher que revelou seu passado, avistou apenas uma pequena borboleta voando em direção a sua janela.

Débora estava prestes a perceber o quão forte é poderosa ela conseguia ser, e isso não iria demorar tanto

(Escutasse um barulho de batidas na porta de seu quarto) - Quem é? - (fala Débora)

(A porta vai se abrindo lentamente, e atrás dela estava a mulher ruiva com um vestido em sua mão) - A empregada ia vir deixar aqui, estava passando descidi entregar por ela, é seu vestido para hoje - (falou Clarice com um sorriso tímido)

(Débora da um sorriso de canto por estar feliz em ver a mulher e então se aproximar da mulher se encostando na parede ao lado) - hoje tudo pode acontecer, querendo ou não ainda estamos em lados opostos, mas eu não sei se depois vou ter tempo para conversar com você

- Então me fala - (Clarice deixa o vestido ao lado da penteadeira e chega mais perto de Débora com objetivo de provocá-la)

- Tu tiras o meu foco, e eu não gosto de admitir isso porque ninguém tira meu foco - (Débora fala com um tom sarcástico) - Eu sou uma pessoa que preferia que tu ficasses longe mas não quero que faças isso - (Débora coloca uma mecha do cabelo de Clarice atrás a sua olheiras deixando a mostra sua cicatriz)

- Você não tem maldição alguma Clarice - ( Débora fala olhando para Débora e vai chegando cada vez mais perto da ruiva)

(Quando ambas já estavam à apenas alguns centímetros de distância Débora para de se aproximar e fala) - Deixa eu fazer algo antes - (Débora vira seu braço para trás passando a chave na porta trancando ela)

- Pelo menos não seremos pegas de sur... - (A mulher de cabelos vermelhos é automaticamente interrompida quando os labios de Débora encosta de forma macia e suave nos seus, naquele momento as duas mulheres que estavam naquele cômodo sentiram o mesmo sentimento dentro de seu coração mesmo sendo totalmente diferente, oque só aumenta o desejo de uma estar perto da outra!)

O beijo suave da mulher de cabelos negros e sua querida mula havia sido algo que as duas estavam precisando, não só aquele momento mas principalmente naquele onde estavam nervosas e sem dúvidas aflitas com as coisas que poderiam acontecer. Naquele instante aquele simples beijo teria significado tanto ambas que foi exatamente ele que fez as palavras serem arrancadas causando um silêncio de constrangimento, mas como poderia causar conforto ao mesmo tempo?

(Clarice se separa um pouco da mulher a sua frente e da um sorriso de canto) - Eu acho que agora tu tens que se recuperar em se arrumar, se bem que não precisa disso - (Clarice fala isso ficando parada olhando fixamente para os olhos da mulher de cabelos negros e segundos depois se retirando do quarto com um sorriso em seu rosto)

Parada exatamente no meio naquele quarto, Débora estava totalmente sem reação com as milhões de sensações que acabará de chegar em sua mente lhe dando motivos para ficar feliz de fato, porém dando motivos para lhe despertar dúvidas, perguntas e principalmente desejo de fazer as coisas da maneira que gosta, da seu próprio jeito!

O horário do tão esperado leilão havia chegado, a mansão dos Castro estava mais lotada do que o esperado e com toda certeza todos envolvidos com oque estava prestes a acontecer estavam aflitos com as dezenas de possibilidades que poderiam surgir, e o principal de tudo, como encontrariam soluções? Como iriam se unir? Como vão medir a próprias atitudes?

O horário do tão esperado leilão havia chegado, a mansão dos Castro estava mais lotada do que o esperado e com toda certeza todos envolvidos com oque estava prestes a acontecer estavam aflitos com as dezenas de possibilidades que poderiam surgir, ...

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Aqui quem fala é a autora sumida de vocês kkk 🤍
Eu sei que dei esse sumiço mais senti muita saudade de escrever ultimamente, esse episódio curto foi apenas um teste para ver a percussão da fic! Espero que tenham gostado por mais que curtinho.

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⏰ Last updated: Feb 16 ⏰

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