— Nada de boates, vamos ficar por aqui mesmo. — Imploro e ela faz uma careta.

— Você é uma velha! — Isla reclama. — Faça petiscos que vou comprar as bebidas. — Subitamente sua bolsa aparece e ela segue em direção à porta.

Olho ao redor e corro ao meu quarto pensando ansiosamente no que vestir amanhã.

— Ahh… Estou ansiosa! — Giro pelo quarto animadamente.

O som do alarme toca estridente no fundo da minha cabeça, me deixando zonza, a bebida com certeza nos humilha no dia seguinte

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O som do alarme toca estridente no fundo da minha cabeça, me deixando zonza, a bebida com certeza nos humilha no dia seguinte.

Abro os olhos lentamente e pisco ao notar a hora, cinco e quarenta da manhã, respiro fundo, levanto e me arrasto para o banheiro.

A água quente cai forte sobre as minhas costas e subitamente vou acordando, tomo um bom banho rápido e logo estou me enrolando na toalha.

Seco os longos cabelos pretos, que herdei do meu pai e os escovo, deixando-os um pouco alisados. Visto uma regata e uma camisa branca com bordados de folhas na região dos ombros e nas mangas. Faço um laço com as faixas da gola e abotoou os pequenos botões das mangas.

Em seguida, entro em uma saia estilo sereia, na cor verde-escuro que combina com o tom dos bordados da camisa, calço saltos baixos em tom nude e procuro minha bolsa, na qual encho de coisas que sei que não vou usar, mas é melhor prevenir.

Prendo uma parte do cabelo, em estilo cachoeira e deixo a parte de baixo solta. Passo um pouco de blush, rímel e um delineado seguindo a linha dos meus olhos. Um batom levemente rosado, umas gotinhas de perfume e finalmente me sinto pronta.

Às seis e dez eu estou pronta para tomar um bom café que tire essa maldita ressaca, ovos, bacon e umas boas torradas.

Termino tudo apressadamente, escovo os dentes, pego meu casaco, a bolsa e aguardo o táxi chegar. Indico a localização ao motorista e sigo com o coração ansioso. Vai dar tudo certo. É o meu mantra interno.

Assim que chegamos no bairro mais chique de Chicago, me assusto com a quantidade de casas e prédios bonitos que há nesse lugar.

O carro para em uma propriedade totalmente diferente, com um ar moderno e clean, com grandes portões rústicos preto e um para pedestres na lateral.

Agradeço e pago ao taxista, e pulo para fora do carro.

Assim que me identifico, a entrada é liberada e fico totalmente chocada com a parte de dentro. Passando o portão, há uma cabine e um espaço destinado aos porteiros da casa.

Um pouco mais a frente, escadas que levam a um pátio enorme com a área da entrada da casa e mais a frente uma piscina gigante e uma área gourmet, o pátio contorna toda a casa e no centro, está a parte interna.

Sigo em direção à entrada e toco a campainha, noto que a porta é trancada por senha e digital. Que moderno!

A porta é aberta e uma mulher de mais ou menos quarenta anos, com cabelos encaracolados, surge com um sorriso tímido.

Sob as Noites de Luar. Where stories live. Discover now