Daybreak

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Um aperto em seu ombro o trouxe de volta à consciência. Will agarrou o braço por conta própria, seus olhos encontrando os de Hannibal.

"Eu preciso que você veja uma coisa," Hannibal disse. O homem estava nervoso e alerta. Ele entrou em sua bolsa, puxando uma menor do tamanho de uma bola de gude.

"O que aconteceu?" Will perguntou, vestindo uma de suas camisas, suas calças seguindo rapidamente. Hannibal estava se movendo rápido demais para Will ter empatia por ele. O homem não tinha órgãos, mas cheirava a sangue. Will não temia que Hannibal fosse desleixado o suficiente para ser pego - mas algo o perturbou.

"Ei," Will disse, seus dedos envolvendo os de Hannibal. Ele apertou os dedos do homem. Hannibal puxou-o para perto, seus narizes em suas gargantas para melhor imergir no cheiro. Quando eles se separaram, Hannibal o puxou para perto.

Will sentiu o peso da aparição. Ele tropeçou em concreto rachado.

"Já faz algum tempo desde que eu fiz isso," Will admitiu timidamente quando Hannibal o pegou. Hannibal sorriu carinhosamente para ele, suas mãos ainda entrelaçadas. Will não sentiu medo enquanto eles espreitavam a noite, Hannibal levando-os a um motel com iluminação neon: o primeiro sinal de problema. Hannibal tirou a chave do bolso, destrancou a porta e a manteve aberta para Will.

Will se lembrou de quando Jack pediu que ele se preparasse. Ele pensou que estava pronto para o matador de anjos - ele não estava.

Will hesitou ao ver a cama então - ele hesitou agora.

Havia um menino na cama, cabelo preto, pele bronzeada que estava escondida sob o avental branco e bandagens. Porém, era difícil ver seu tom de pele natural sob os hematomas que não estavam cobertos por bandagens.

Eu sou temido e, portanto, eles devem condicionar o medo antes que eu possa descobri-lo.

Sou um fardo, que deve sentir o peso que devo.

Imagens passaram por sua mente, uma cena se reconectando com os hematomas que ele podia ver. Um homem o atingiu, alguém que carregava muito peso atrás de um soco, colocando raiva e peso sobre ele.

Will se libertou, com as mãos apertadas com força.

As crianças sempre foram difíceis na psique.

"Eles estão mortos?" Foi uma pergunta retórica. Hannibal caminhou ao lado dele, seus corpos compartilhando calor.

"Garanto que sim", foi tudo o que ele respondeu. "No entanto, a carne estava terrivelmente estragada." Will se pegou rosnando. Deve ter assustado algo instintivo no menino, que se mexeu na cama. Ele olhou para Hannibal, o olhar preso tão intensamente no menino.

"Você teve um imprinting com ele." Will podia ver melhor do que o passado trágico do menino. Ele testemunhou a ira de Hannibal, algo puxado para o fundo de sua mente. Sua raiva abrangeu a família que fez isso com o menino. Hannibal curou a criança, evidente por sua respiração uniforme e corpo enfaixado. Ele inalou, a magia de Hannibal estava quase presa ao garoto, mas não escondia uma fumaça azeda. "Eu posso sentir o cheiro."

"Para garantir a segurança dele," Hannibal aninhou o nariz no pescoço de Will. Ele inclinou a cabeça para o lado antes de Hannibal começar outra onda de assassinatos.

"O que mais está lá?" Will podia sentir que havia perigo além do assassino atrás dele.

"Sim," Hannibal rosnou, levantando a cabeça para caminhar ao redor da cama. Sua mão foi gentil quando se estendeu para tocar a testa do menino. Ele empurrou para trás o cabelo preto selvagem na cabeça da criança.

A Crowned Family: The Venison Special {A Hannigram and Drarry Fanfiction}Where stories live. Discover now