44|It's My Party

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𝐄́ 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐞 𝐞𝐮 𝐜𝐡𝐨𝐫𝐨 𝐬𝐞 𝐞𝐮 𝐪𝐮𝐢𝐬𝐞𝐫...


― Oh, meu Deus ― disse Layla baixinho. ― Você convidou ele?

― Não!

― É a amiga da Anie chegando? ― perguntou minha mãe surgindo na porta. Ela ajeitou o lenço no cabelo e passou a mão no cabelo de Neo para ajeitá-lo. ― Neo, por favor, se comporte na hora do jantar, está bem?

O carro estacionou fora da garagem e Margot desceu, abrindo um sorriso de pura alegria ao olhar para mim. Estava usando uma blusa e calça jeans simples e fiquei agradecida por ela não estar parecendo uma patricinha, porque minha mãe passou o dia todo preocupada com o tipo de coisas que a irmã do meu chefe estava acostumada.

― Oi, Anielle! ― Ela me abraçou dizendo (como todo mundo dizia ultimamente) que eu estava diferente. ― Oi, família da Anielle!

― Oi! ― cumprimentou minha mãe, segurando nos ombros de Neo. ― Quem está no carro?

― Ah, meu irmão. Henry. Ele só veio me trazer.

― Por que não o convida para ficar conosco? ― perguntou minha mãe.

Olhei surpresa para ela sem palavras.

― Ah, que gentileza ― disse Margot, com um sorriso.

― Tenho certeza que ele tem outras coisas para fazer ― falei depressa, olhando significativamente para a minha mãe.

O que ela estava pretendendo?

― Não custa perguntar, não é? ― continuou ela, e Margot concordou.

― Vou falar com ele.

Ela foi na direção do carro, e tive uma sensação horrível no estômago. Fiquei aliviada quando ela voltou sozinha.

Então a porta do carro se abriu.

Henry apareceu usando blusa tech t-shirt verde-pântano e calça jogger de alfaiataria preta. Não sei se fiquei incomodada por nunca tê-lo visto com roupas informais ou porque ele estava de fato na minha casa.

Layla não disfarçou a alegria e deu uma profusão de suas boas-vindas totalmente efusivas e me deu tapinhas nas costas quando ele olhou na nossa direção. Minha mãe o cumprimentou, bastante agradecida por Henry ter aceito o convite e o convidou para entrar. Só então notei que Josh e Neo haviam ido na direção dos fundos da casa antes mesmo de cumprimentarem Henry.

Fui a última a ser cumprimentada por Henry, porque quem deveria tê-lo cumprimentado era eu. Mas como se fazia isso quando minhas pernas estavam bambas?

― Não precisava fazer isso só para agradar a minha mãe ― falei ao lado dele enquanto seguíamos para dentro atrás de Margot, que já havia encontrado algum assunto em comum com Layla e minha mãe. Pareciam amigas.

― Não, tudo bem ― disse Henry e seus lábios encostaram no meu ouvido quando ele virou a cabeça para dizer: ― Fiquei curioso para conhecer um pouco mais da sua intimidade.

Seu rosto estava muito, muito próximo do meu, então passei a língua pelos lábios, me preparando para um beijo maravilhoso, mesmo que algo em meu peito me dissesse que estava tudo errado. Meu coração estava disparado e eu podia senti-lo batendo em outras partes do meu corpo que já imploravam pelo toque dele.

Para minha consternação, ele apenas roçou os lábios nos meus, virando a cabeça para frente como se reunisse forças para resistir. Como eu era tonta. Como ele ia me beijar na frente da minha mãe e da irmã dele?

Em Nome do Amor  ✔(Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora