Capítulo 14: Tio Madara

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Eles se encostaram na parede do corredor de frente um para o outro, se olhando, se encarando, até que Madara se move em direção a Tobirama, ele pois a mão na nuca de Tobirama e se aproximou lentamente, olhos fixos nos lábios de Tobirama que tinha uma respiração ofegante.

Charlotte- Sr.Tobira...

Tobirama ficou surpreso ao os pegarem em um momento um tanto íntimo.
Ele afastou Madara e tentou disfarçar a vergonha.

Charlotte- Desculpa, eu não quis atrapalhar.

Tobirama- Não, não, você não atrapalhou nada. É... O que tinha pra dizer?

Charlotte- É que o seu pai ligou mais cedo.

Tobirama- Meu pai me ligou? E o que ele queria?

Charlotte- Ele disse que como não vê os filhos desde da morte da esposa à alguns anos, ele decidiu visitar o senhor e seu irmão.

Tobirama- É verdade faz tempo desde que ele se mudou para Geórgia. E quando ele chega?

Charlotte- Na semana que vem.

Madara- Não tá mais preocupado com como ele vai reagir ao saber de nós dois?

Tobirama- Fudeu! Ahm... Charlotte obrigado, já pode ir pra casa.

Charlotte- Certo, tenha uma boa noite.

Madara- O que vamos fazer?

Tobirama- Calma, um problema de cada vez. Por que você não vai tomar um banho e se trocar?

Eles foram para o quarto de Tobirama onde estavam decidindo que roupa caberia em Madara.

Tobirama- Esse aqui deve caber!

Madara- Esse short é meu. Foi o short que eu te emprestei da aquela vez.

Tobirama- Vou pegar uma camisa.

Madara- Não precisa, eu durmo descamisado.

Tobirama- Como quiser meu hóspede.

Tobirama deu a ele tudo que precisa e disse que poderia usar o banheiro do seu quarto.
Ele se virou para arrumar as roupas quando Madara o abraçou.

Madara- Estou indo tomar banho, quer vir comigo?

Tobirama- Que? Não, eu já tomei banho.

Madara- Esquece.

Madara tomou seu banho quente frustrado, secou o cabelo, escovou os dentes com a escova de Tobirama e foi deitar.

Madara-  Acabei!

Madara se depara com Tobirama na cama já dormindo, ele faz um cafuné na cabeça do albino e lhe dá um beijo na testa.
Ele apaga as luzes e se deita ao lado de Tobirama na cama, abraçando o mesmo.

* No dia seguinte *

Tobirama esfrega os olhos e ao abri-los se depara com Madara do seu lado o olhando.

Madara- Bom dia.

Tobirama- Bom dia, eu apaguei?

Madara- Sim, quando eu saí do banho você já estava no sétimo sono. Você parecia bem cansado.

Tobirama- Talvez tenha sido o dia quente.

Madara- Pode ter sido, hoje está mais fresco. Pedacinho de céu?

Tobirama- O que?

Madara- Você também tem ereção matinal?

Tobirama- Ah! Você quer fazer a essa hora da manhã? Que horas são?

Madara- Temos tempo.

Madara beijava o pescoço de Tobirama suavemente, enquanto descia a mão pela cintura do albino alguém bate na porta desesperadamente.

Kiara- Mamãe abre a porta! Mamãe!

Tobirama- Se veste. Agora! Já vou abrir meu amor.

Kiara- Por que a porta tá trancada? Mamãe me deixa entrar!

Eles se vestiram e Tobirama abriu a porta

Tobirama- Pronto, pronto.

Kiara- Por que a porta tava trancada?

Madara- Eu tenho o costume de trancar a porta, só isso.

Tobirama- É isso mesmo.

Kiara- Mas você nunca tranca aporta, mamãe.

Tobirama- Mas não foi eu quem trancou, meu amor.

Kiara- Tá, tá, vai se vestir, não quero me atrasar.

Tobirama- Atrasar para quê?

Kiara- Você e o tio Madara vão me levar para a escola.

Ela fala como se já fosse algo de rotina, algo que está no cotidiano deles. Tobirama raramente a levava para a escola, e era mais raro ainda buscá-la lá.
Eles se arrumaram, tomaram café da manhã e foram para seus destinos, primeiro deixando Kiara na pré-escola, depois Tobirama deixou Madara e segui seu caminho.


Continua...

Namorando o inimigoWhere stories live. Discover now