3 - Aí está a traidora

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Frida corria o máximo que podia com muito desespero. Esbarram em outros animais, ficam zangados pelo impacto. Quando vê quem é, as criaturas saem correndo na hora. Para não se meter em encrenca, a pantera esconde nas barracas e sai do local dando dois passos á frente.

Pares de olhos vermelhos a encara, Rovin prepara uns alimentos no fogão de lenha. Já tinha clientes para atender, mas a maioria fugiu ao encontrar com a felina por perto:

— Como posso ajuda-la? – este coelho, pelo contrário, a via com certa tranquilidade.

Chocada com aquela postura, não quis acreditar no que está acontecendo diante de si:

— Vo-vo-você não tem medo que eu aproxime?

— Eu temer de quê? – falou mexendo os alimentos na panela com grelha. Os olhos ainda permanecem na pantera. Continuou a pronunciar: — Não vejo sua presença como uma ameaça.

— AAH! É um alívio ouvir isso. – Finalmente, Frida podia ter quem confiar.

A Pantera Frida senta num tronco cortado de árvore que servia de banquinho. Seu coração batia descompassado, ela puxa o ar e solta — repete inúmeras vezes até seus nervos voltar ao normal. Ela pede uma casca de coco para beber aos poucos. A Pantera Negra conta que precisa de um esconderijo para passar uma longa noite para o descanso. O coelho Rovin oferece para ela verduras que aceitou de bom grado, e ainda ficou surpreso. Curioso, queria saber o que fazia uma felina em sua região, que era bem raro de se encontrar. Mas deixou de lado, aquilo não era da conta dele.

Então, Rovin ao terminar seu serviço, encontra um campo isolado que não possui moradia. Cava uma toca mais alargada para o tamanho de Frida, sente muita agradecida.

《 🌳 》

No dia seguinte, família Roe está feliz ainda mais completo pela presença da mãe e esposa. Até ganhou um avental com saia rodada. Tendo a oportunidade de um novo trabalho na banca Cenorita, dado o nome por Fabini.

Pelo apoio dos amigos Menco, Micha e Claus divulgam o local. Graça a eles, a Família Roe são reconhecidos na região.

Mercam alimentos já conhecidos pelas criaturas que consumia somente os crus, mas essa família faz ingredientes tudo misturados cozidos ou crus, dependendo da escolha do cliente. A novidade é que as criaturas estão começando a gostar de ingerir somente os cozidos ficam mais saborosos. Os Roe's estão fazendo sucesso. Os clientes dão seus comentários positivos e negativos para que possa atrair mais outros seres que estão distantes do campo rural.

No entardecer, Dante fecha a Cenorita. Fabini convida seu marido, filhos e amigos a comemoram o sucesso que conquistaram. A alegria cabia no ser de Fabini, como é bom sorrir, cantar e pular, pois a vida está sendo muito boa com ela.

Atrás das pequenas árvores a pantera negra se escondia. Tinha esperado o Rovin se afastar dos seus, para se encontrar com ela.

De longe podia enxergar a traidora que fez amizade com o tipo leporídeo? Punga não quis avisar a chefa Jóris pelo rádio comunitário. O que mais pensava é se vingar — ele guarda dentro de si a raiva que nunca foi com a cara da Pantera. Está doidinho de ir até a Frida, não demorou o coelho Rovin partir.

Nesta hora, que o lince Punga invade o esconderijo de Frida, que estava preste a entrar no buraco. Punga fica por trás, chega de repente e puxam os ombros á força da pantera, assustada, que sente dor na hora. O Lince estronda com um grito na orelha esquerda de Frida:

— Aí está á traidora. Tinha que se juntar aos miseráveis para fugir é? Covarde sua máscara caiu! Todo mundo sabe que você tem feito. Inclusive sua mamãezinha que está odiando quem você se tornou agora.

— Isso não é verdade, eu sei que minha mãe me ama. A diferença que eu não sou como vocês. Não vou continuar a fazer essa barbaridade com as criaturas inocentes, elas merecem viver assim como eu.

Punga solta uma gargalha sarcástica.

— Desde quando você se importa com os bestinhas?

Põe diante de Frida corrente pontiaguda para evitar a fugir — ferindo as partes do tórax e ombros da pantera que gemia de dor. Frida ergue seu braço para trás, ela então joga sua mão direita com as unhas no rosto de Punga. Arranhado deixando uma cicatriz enorme na parte direita da face. Rangendo os dentes, o Lince dá passos para trás estende suas mãos ao rosto que o deixa atordoado. Aproveitando que o Punga está indefeso, a pantera afasta a corrente. Avança sua perna no pescoço do Lince empurrando até chegar a um tronco de árvore sem folhas:

— Para quê esse tanto ódio que você tem de mim? Eu nunca te fiz mal algum!

O Lince Punga mal respira, o seu pescoço está sufocado. Não quer deixar de responder, mesmo as palavras saindo com dificuldades:

— Eu se-sempre quis te dizer que você é uma miserável... — cuspiu no pé de Frida. O Lince continua a emitir: — Fazemos de tudo... para não nos passarmos fome. Ainda nem valoriza a mãe que tem. Sempre nos deu acolhimento. E você como retribui? Uma fuga? É uma tola mesmo a usar um legume para falsificar o sangue. Achou mesmo que alguém não descobriria seu plano?

Frida solta um riso e zomba do inimigo:

— Tá com inveja de eu merecer o amor que minha mãe sente por mim e você nunca recebeu da sua?

Essas palavras proferidas atinge uma flechada no peito de Punga. A verdade dói. Ele nunca conheceu seus pais e nem recebeu o amor afetivo dos seres que encontrava quando era mais novo.

A sobrevivência na vida animal é muito difícil unir famílias em um lugar só. Quando estava abandonado conheceu a Leoa Jóris — ela deu pelo menos o acolhimento a pertencer uma família de felinos. Mas o Punga nunca receberia o amor materno do que a Pantera tem. Como era sortuda. Aí está inveja que ele tanto guardava de dentro.

Joga aquele ódio para fora gritando ao cuspe para Pantera negra:

— Engula seu disfarce clemente em sua goela abaixo!

— AAAH, seu... — Frida apertou mais sua força no pescoço do Lince com raiva da falta de respeito do Punga.

Porém, a força do veneno que estava na corrente pontiaguda entrou na pele da Pantera Negra com as abertas feridas trazendo formigamentos e dores. Surgindo efeito nas veias de Frida tomando o controle de seu corpo. Faz os dentes de a Pantera ficar as mostras, ferve dentro de si sentimentos negativos contaminosos como o ódio. O Punga ficou preocupado de não agir agora ou será morto. Chutou a barriga de Frida, que grunhe, enquanto o Punga corre, massageando o seu pescoço.

A pantera negra vai atrás dele e não sabe a intenção que o Lince vai fazer agora: invadir o quiosque da Família Roe. Estragando todinho, derramando e pisando os alimentos. O Punga sorria divertindo como uma criança, que eufórica, correndo como se fosse aquela brincadeira de pega-a-pega. Estando fora de controle a si, a Pantera Negra age realmente a sua natureza selvagem com muita vigor para o atentado. Destruindo como o planejado, o Punga decide se afastar correndo rápido para achar um esconderijo sem ser visto. Ele estava derrubando coisas para que a Frida não o seguisse mais, pois, seu trabalho estava feito.

As criaturas que estavam movimentando aquela área rural se esvaziaram escondendo nas árvores e abaixo da terra. A selvagem Frida tira vidas de muitos. Deixando sua marca do qual a sua equipe de Leônidos teria orgulho.

Roe ChocolateDonde viven las historias. Descúbrelo ahora