S/n era uma jovem simples e feliz, criada no interior. Ela perde os pais aos 19 anos. Completamente sozinha no mundo, ela é obrigada a voltar ao seu país de origem onde ficará sob a tutela do tia Natalie Ortega até os 21 anos.
Infelizmente, S/n não...
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- Ele tem aulas de piano na fazenda, durante as férias, Luiza. - Pedro falou revirando os olhos incomodado com aquele cuidado excessivo da esposa. -
O senhor Toledo já me disse que ele tem excelentes notas na escola e foi ele mesmo quem sugeriu que eu levasse S/n para que ela possa aprender a tocar piano também.
- Sendo assim, tudo bem. - Luiza respondeu mais tranquila sabendo que o menino era uma criança aplicada nos estudos. - Mas S/n não tem amigos aqui e já que ele só fica durante as férias, eu fico um pouco temerosa por essa amizade.
- Relaxe! Você protege nossa bb demais. Ela já tem nove anos e precisa conviver com outras crianças. Se ela não está lendo livros, estudando, ela está no jardim com seu gato! - Reclamou Pedro.
Naquele momento, o objeto daquela discussão entre eles entrou correndo na cozinha toda prontinha. Vestindo uma camisa de botão azul clara e uma calça preta, S/n se assemelhava a mãe, com cabelos loiros e brilhantes olhos azuis, que mais pareciam pedras preciosas.
A mesma era uma menina muito alegre e gentil. Elas não combinavam com as pessoas que moravam naquela região, pois pareciam duas estrangeiras, o que de fato eram.
Pedro tinha as feições um pouco mais comum. Ela moreno e possuía os cabelos escuros, mas era muito mais alto que a maioria dos homens daquele lugar.
- Você está pronta filha? - Pedro indagou observando as roupas de s/n.
- Sim. - Ela respondeu sorridente. - Bom dia mamãe!
- Bom dia, Filha. - Luiza girou em direção a sua filha ao cumprimentá-la. - Meu Deus! Que cabelos são esses? - Ela deu uma risada. - Parece que você passou por um tornado.
A fazenda Toledo era realmente fascinante. A casa branca, com portas e janelas na cor azul marinho, possuía mais de 20 suítes e ficava em cima de uma imensa colina verdejante.
Um caminho de paralelepípedo, ladeado por árvores frutíferas, levava até a entrada principal da casa, onde o senhor Toledo já aguardava Pedro ansioso.
Uma criança, um pouco maior que a/n, estava ao lado dele aguardando a entrada de ambos os visitantes.
- Bom dia sr. Toledo. - Pedro falou apertando a mão de homem assim que se aproximou.
- Essa é minha pequena, S/n.
- Bom dia Pedro. Que jovem mais linda. - Respondeu sr. Toledo encantado com a pequena, passando a mão na cabeça da menina. - Esse aqui é meu filho Paulo.
Paulo era dois anos mais velho que Marina. Um menino bastante agradável e educado, que sempre passava as férias com a família na fazenda.
Ambas as crianças trocaram apertos de mão, seguindo exemplo dos adultos, e entraram para dentro da fazenda.
Sr. Toledo e Pedro teriam uma reunião para tratar da contratação do pai de Marina como novo administrador da fazenda. Dessa forma, eles seguiram para o escritório.
- Paulo leve S/n para ver seu piano.
Você pode ensinar alguma música para ela. - Sugeriu sr. Toledo ao mesmo tempo que entrava com Pedro no escritório.
- Está certo, papai. - Paulo respondeu educadamente. - Vem comigo S/a.
- Convidou Paulo estendendo a mão para que a mesma pudesse segurá-la. Receosa, ela segurou a mão dele, que imediatamente a puxou, correndo em direção a sala de piano.
- Não corra dentro de casa! Você sabe que sua mãe não gosta, Paulo. - Sr. Toledo balançou a cabeça num gesto negativo. - Crianças!
Cynthia, minha esposa, morre de medo que Paulo escorregue nesses tapetes. Eu já mandei retirá-los, mas ela insiste em manter essa decoração aqui na fazenda.
- De fato sua casa é belíssima sr. Toledo. - Elogiou Pedro.
- Pare de me chamar assim. Pode me chamar pelo meu primeiro nome, Sidney. Não sou muito adepto a essas formalidades. - Sidney falou sorrindo.
- Claro, como você preferir. - Pedro respondeu.
Sidney pediu que Pedro se sentasse em uma cadeira em frente a mesa dele e a reunião começou.
Ele explicou a Pedro todo funcionamento da fazenda, que entendeu tudo rapidamente.
Administrar aquela fazenda seria muito simples para Pedro por maior que ela fosse. Enquanto isso, sua filha e Paulo se conheciam na sala de música.
- Posso tocar alguma música para você? - Perguntou Paulo. - Algumas crianças não gostam de piano.
Preferem brincar lá fora. Já que você é uma visita, eu vou deixar você escolher.
- Minha mãe também toca piano, mas não temos um em casa. Eu quero ver você tocar sim. - Pediu S/n.
Continua??
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